Mato Grosso, 27 de Abril de 2024
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Rapaz diz ter matado empresário para roubar caminhonete e comprar droga

03.07.2015
07:17
FONTE: G1 MT

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  • Oziel Rodrigues de Oliveira, de 25 anos, confessou ter matado empresário com faca de serra e golpes com pedaço de madeira
Suspeito de matar o fazendeiro e empresário Antônio Maronezzi, de 59 anos, o trabalhador rural Oziel Rodrigues de Oliveira, de 25 anos, disse à polícia que cometeu o crime para roubar a caminhonete e vendê-la para comprar droga. Ele pegou carona com a vítima no dia 13 de maio, quando o fazendeiro seguia para uma fazenda de sua propriedade, em Sinop, a 503 km de Cuiabá.

Ele foi preso nesta quarta-feira (1º) e, após a prisão, informou à polícia o local onde tinha deixado o corpo de Maronezzi. Com essa informação, a polícia foi com ele até uma área de mata e encontrou o corpo do empresário nesta desta quinta-feira (2).

Oziel disse que não conhecia a vítima. Em depoimento, ele contou que tinha usado droga antes de pegar a carona e no meio do trajeto resolveu roubar os bens do empresário.

“Não tinha dinheiro para usar mais droga e me deu muita vontade de usar. Daí, cometi o crime”, contou em entrevista à TV Centro América. De acordo com o delegado da Polícia Civil de Sinop, Carlos Eduardo Muniz, o criminoso usou uma faca de serra para cometer o crime. No entanto, após verificar que a vítima não tinha morrido, deu golpes com um pedaço de madeira.

Depois de cometer o assassinato, Oziel fugiu com a caminhonete do empresário. Quando o combustível acabou, ele abandonou o veículo em uma região de mata. Em um bairro próximo a região, Oziel tentou vender o carro e o celular do empresário por R$ 150, de acordo com a polícia.

Oziel deve responder por latrocínio, roubo seguido de morte. A pena do crime pode variar de 20 a 30 anos de prisão

Desde o dia 13 de maio, Maronezzi não foi mais visto e até esta quinta-feira era dado como desaparecido. A caminhonete dele foi encontrada no dia 19 de maio com marcas de sangue. Exame da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou que o sangue encontrado no veículo era dele.

Segundo a família, Antônio costumava fazer o trajeto pela MT-220 e conhecia o caminho. A família do empresário ajudou a polícia nas investigações e, inclusive, chegou a refazer o trajeto de Antônio para tentar achar alguma pista.

Após a solução do crime, a sobrinha de Antônio, Julia Milhomem, pediu orações. "Peço que rezem pela minha família e muito obrigada a todos”.

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