Um rapaz de 23 anos foi condenado à pena de 27 anos de prisão pelo crime de latrocínio - roubo seguido de morte - do ex-superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Cláudio Conte, de 51 anos, em julho de 2014, no município de Canarana, a 838 km de Cuiabá.
O corpo do servidor foi encontrado na casa onde ele morava, com uma faca cravada no pescoço. O acusado foi preso no dia 5 de junho do ano passado em Goiás.
Após ser preso, o homem confessou a autoria do crime e alegou que o cometeu depois de um desentendimento com a vítima durante uma festa de confraternização. Ele ainda alegou que não tinha intenção de matá-lo, mas que teria desferido o golpe de faca para supostamente se defender e não para roubá-lo.
De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), o acusado teria aceitado um convite da vítima para manterem relação sexual naquela noite. Segundo o acusado, ele conheceu a vítima, que teria lhe prometido arrumar um serviço. Então, naquela noite ele teria ido até a casa para planejar o novo serviço. Ele ainda disse que a vítima teria tentado agarrá-lo por de trás. Com isso, para se defender, ele deu o golpe com faca. O homem ainda confessou ter pego o veículo da vítima apenas com intenção de ir embora.
A defesa do réu tinha pedido que respondesse somente como homicídio e que fosse feita a perícia no banheiro do quarto da casa da vítima. No entanto, o MPE afirma que ele cometeu latrocínio, já que depois do ato, saiu do local com o carro da vítima. No banheiro foram encontrados pedaços de papel higiênico sujos de esperma humano, além um preservativo que supostamente teria sido utilizado em ato sexual.
De acordo com o laudo pericial que a vítima recebeu o golpe quando estava deitado na cama e que não teve luta corporal. Ainda segundo o MPE, o réu se aproveitou de um momento de fragilidade da vítima.
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