Diversas pessoas participaram no sábado, 17, do Seminário da Diversidade Sexual que reuniu LGBT's, educadores, e heterossexuais apoiadores da causa na Câmara Municipal. O evento foi organizado pela Vereadora Cleusa de Marco e pelo produtor cultural Diego Pessoas. O seminário marcou também o Dia Municipal de Combate a Homofobia proposto em lei pela vereadora do Partido dos Trabalhadores.
De acordo com Pessoas, a lei proposta pela vereadora e aprovada em abril do ano passado incluindo o dia 17 de maio no Calendário oficial do município ressalta a necessidade de que homossexuais, bissexuais, transexuais, transgêneros, travestis e intersexuais sejam vistos e que sua causa seja lembrada.
“O primeiro seminário da diversidade sexual de Lucas do Rio Verde teve como objetivo, antes de tudo, debater a visibilidade da população LGBTT na sociedade luverdense, como nos vemos a nós mesmos a partir da análise das normativas sociais e contextos culturais e como somos vistos por essa sociedade”, explicou o produtor cultural.
Participaram da condução dos debates o assistente social Williton Martinelli - Assistente Social, a psicóloga Mirelli Braga Tumerelo, a gestora em saúde pública Claire Brandini, Djeison Rique, representante do Conanda (Conselho Nacional da Criança e do Adolescente), e Eluiza Dantas, representante LGBT.
Entre as ações deliberadas estão a participação da Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente, no Conjuv – Conselho Municipal da Juventude, e a interação LGBT - LRV – Convivência, Irmandade, Parceria, Encontros permanentes. A criação de um coletivo LGBT também fez parte das deliberações do seminário, bem como a legalização de representatividade em prol de participação em conselhos, além da mobilização de diversidades e minorias.
“Queremos que este seja um momento de mobilização desse grupo para que nos conscientizemos da necessidade de marcarmos posições nos espaços de deliberação de política fazendo com que nossa pauta faça parte das prioridades da governança municipal e contribuamos assim para que LGBTT’s sejam tratados como seres detentores de direitos”, pontuou Diego.
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