Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
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Servidores federais de MT entram em greve por tempo indeterminado

19.08.2014
17:28
FONTE: G1 MT

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Servidores públicos da Justiça Federal de Mato Grosso aderiam ao movimento nacional e deflagraram greve por tempo indeterminado após assembleia geral da categoria, nesta segunda-feira (18), em Cuiabá. O presidente do  Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal de Mato Grosso (Sindijufe), Pedro Aparecido de Souza, destaca que a categoria ficou entre 2006 e 2012 sem reajuste salarial e seria essa a principal reivindicação dos servidores grevistas. “Ficamos seis anos com o salário congelado. Pelo período, daria um reajuste de mais ou menos 50%, mas nós estamos reivindicando apenas 42% de inflação”, pontuou.

Souza afirma que o projeto de emenda orçamentária deve ser incluído no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) ainda neste mês, pois segundo ele, caso isso não ocorra até 31 de agosto, o repasse só poderá ser orçado no PLDO do próximo ano. “Para esse ano não tem possibilidade de repasse. E se deixar para 2015 só vamos receber o repasse em 2016, porque o PLDO que está sendo feito é o de 2015”, frisou.

Conforme anunciou o sindicato, uma das intenções com a greve é conseguir que o Supremo Tribunal Federal (STF) reencaminhe os valores do reajuste ao Congresso e, dessa forma, cobre do Executivo a inclusão os valores no orçamento do próximo ano. Os servidores esperam que o reajuste seja aprovado durante a votação no final de dezembro.

Segundo o sindicato, a presidência do Tribunal Regional Trabalho (TRT) teria determinado o corte do ponto dos grevistas antes do anúncio do início da greve. “Estamos nos mobilizando e discutindo medidas sobre o corte do ponto. Vamos nos reunir em assembleias diárias e avaliar a greve”, ponderou Aparecido de Sousa. De acordo com a entidade, pelo menos 10 sindicatos em todo o país já aderiam ao movimento. Atualmente, Mato Grosso conta com 1.100 mil servidores. O sindicato ainda não contabilizou o número total de adesão.

Pedro afirma que 30% dos serviços essenciais devem ser mantidos para garantir a validade da greve. Entre eles a protocolação de documentos, alvará de soltura, prisões e o cumprimento de mandados urgentes.

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