Para discutir normas, alinhar ideias e aperfeiçoar a utilização do Processo Judicial Eletrônico (PJe), a Coordenadoria Judiciária do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, com apoio da Coordenadoria de Tecnologia da Informação, realizou na manhã desta segunda-feira (26 de setembro) o 2º Workshop do PJe. Na ocasião, estiveram presentes os servidores dos gabinetes e secretaria da Primeira Câmara Cível.
No primeiro momento foi realizada uma dinâmica para identificar o perfil de cada servidor, com o intuito de discernir a melhor forma de comunicação. Após o exercício, os servidores receberam as orientações do juiz auxiliar da Presidência João Thiago de França Guerra e da coordenadora judiciária do TJMT, Rose Pincerato.
O juiz auxiliar destacou a importância desse momento de integração entre as equipes de usuários e provedores do PJe. Para o magistrado, esse encontro é importante para ouvir os usuários da ferramenta, de forma que sejam captadas as ideias e necessidades e, a partir disso, desencadeados os processos de capacitação e aprimoramento da ferramenta.
“Isso é uma das coisas mais ricas que nós temos dentro do processo de governança do processo de desenvolvimento contínuo da ferramenta. Ouvir os usuários, entender as suas necessidades, sejam elas de melhorias ou de capacitação, é o que tem garantido a boa aceitação da ferramenta no segundo grau de jurisdição. O PJe está instalado na nossa instituição, em franca utilização. Existem normas que disciplinam o uso da ferramenta, tratando dos aspectos da arrecadação de custas, da questão da juntada de documentos no sistema, a legibilidade e a organização das peças dentro da ferramenta. Nós temos normas já em vigor e também algumas que estão em fase final de validação pelas áreas, que serão editadas ainda nesse semestre ", enfatiza.
Inicialmente, os servidores receberam uma capacitação sobre o PJe na Escola dos Servidores do Poder Judiciário, conforme o cronograma de treinamento disponibilizado pela Coordenadoria de Tecnologia da Informação, até a instalação do sistema. Após meses de utilização da ferramenta, a Coordenadoria Judiciária, em parceria com a CTI, disponibilizou o workshop como espaço para ser realizado o alinhamento das ideias.
“No treinamento tem a teoria com as informações, mas no dia a dia, trabalhando com o sistema, começam a surgir as dúvidas e sugestões de melhorias. Por isso, a gente espera esse tempo de um mês, dois meses, para chamar esses servidores para conversar, então nós fizemos esse workshop com a turma de Direito Público, com os gabinetes e, agora, nós estamos com o segundo workshop com as Câmaras Cíveis que foram expandidas recentemente”, explica Rose Pincerato.
O servidor Johnny Abdallah, lotado no gabinete do desembargador Sebastião Barbosa Farias, participou do workshop junto com os colegas de setor. Ele avalia a iniciativa como algo importante porque possibilita uma verdadeira troca de ideias. “Eu entendo a importância, pois nós estamos utilizando o sistema, a gente percebe alguns pontos de melhoria e também receberemos informações, porque algumas melhorias já existem, mas, por falta de conhecimento ou por ser um produto novo, existe uma dificuldade natural. É natural vencer essas dificuldades, desde que tenhamos boa vontade de trabalhar”.
Ainda conforme o servidor, o workshop “é de suma importância no sentido que nós vamos ser ouvidos e também vamos ouvir, trocar experiências e fazer com que a ferramenta progrida. Dessa forma, será possível alcançar o objetivo da ferramenta que é levar uma prestação jurisdicional mais eficaz, ágil e célere. Vamos tentar minimizar os conflitos sociais”.
Durante o workshop, foram abordados temas como as normas, classificações segundo a tabela do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), as custas e as rotinas de secretaria e gabinete. A ação será realizada do dia 26 ao dia 30 de setembro, das 8h30 às 11h30, no antigo restaurante dos desembargadores.
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