Na busca pela solução definitiva dos conflitos e pacificação social, a Comarca de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), por intermédio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) realizou na quarta-feira (28 de setembro), a terceira edição do projeto Olhar Sistêmico.
O projeto é realizado com o uso da técnica das constelações familiares, método psicoterapêutico, de abordagem sistêmica fenomenológica desenvolvida pelo filósofo e psicoterapeuta alemão, Bert Hellinger, com objetivo de resolver conflitos.
Em Sinop, a constelação foi efetuada nos processos da 2ª Vara Criminal, em casos envolvendo a Lei Maria da Penha. A condução dos trabalhos é feita pela consteladora Neiva Marli Klung.
As participantes encontraram na constelação auxílio para lidar com o drama que vivenciam. Para a participante, que prefere não ser identificada, a constelação promoveu uma mudança na forma como percebia a própria família. “Enquanto pessoa, percebi mudanças em meus sentimentos e no modo de olhar para minha família”, explica.
Outra mulher que não quis se identificar, também participou e entendeu a importância de buscar ajuda em momentos de dificuldade. Ele conta que a constelação familiar promoveu importantes mudanças na forma de ver a vida. “Essa dinâmica foi muito eficiente e uma verdadeira lição para todos que estiveram presentes”, relata.
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