Mato Grosso, 16 de Abril de 2024
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Sorriso: polícia prende acusado de matar o vereador Elias Maciel

24.09.2016
18:54
FONTE: Portal Sorriso MT

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O acusado, de 26 anos, suspeito de assassinar a facadas o vereador sorrisense Elias Maciel, no dia 21 de dezembro de 2012, foi localizado e preso no município de Itaúba, na manhã deste sábado (24), após um trabalho conjunto da Polícia Judiciária Civil (PJC).

O delegado Pablo Borges Rigo informou que a prisão foi possível após uma investigação incessante realizada pelo setor de homicídios que trabalhou por exatos 3 anos e 9 meses na captura do acusado.

“Mesmo afastado, Fernando Marques passou a informação e nós imediatamente fomos atrás com a equipe de investigadores da PJC de Sorriso em conjunto com investigadores de Itaúba”, relatou o chefe da delegacia.

A autorização judicial para que o acusado seja recambiado ao município de Sorriso acabou de ser expedida. Agora, o suspeito será interrogado pela Polícia Civil para que possa prestar sua versão a respeito do crime.

A prisão preventiva do acusado foi decretada pela Justiça logo após o assassinato, tratado como crime passional. O suspeito foi rapidamente identificado na época, já que o documento pessoal foi deixado no local do homicídio.

Relembre o caso

O vereador Elias Maciel foi morto a facadas, durante a madrugada, em sua própria residência, onde morava sozinho. O acusado, natural de Paranatinga, esteve foragido por quase quatro anos.

Na época, a Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, informou que testemunhas viram o suspeito do crime, que estaria mantendo relacionamento afetivo com a vítima, correndo nu pela rua logo depois do assassinato.

Depois de ser atingido, Elias - que estava seminu - , mesmo ferido, saiu correndo até o portão para pedir socorro, mas não resistiu e caiu já morto.

O vereador, homossexual assumido, levou mais de 15 golpes de faca nas costas e no pescoço. Elias era suplente e assumiu o cargo efetivamente em novembro de 2011, quando o titular da vaga, Gerson Francio, o Jaburu, foi cassado. Antes, ele atuava como servidor da Casa de Leis.

A morte do então parlamentar comoveu a cidade. A prisão do suspeito era aguardada por todos que aguardavam a solução e “justiça” do caso.

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