Mato Grosso, 29 de Março de 2024
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Suspeitos de participarem de fraudes na Educação devem ser ouvidos

22.07.2016
16:13
FONTE: G1 MT

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  • Construtoras foram alvos de busca e apreensão durante a 1ª fase da operação

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) começa a ouvir, a partir das 14h desta sexta-feira (22), empresários suspeitos de participação no esquema de fraudes em licitações de obras e reformas de escolas estaduais em 2015. Eles são investigados na segunda fase da Operação Rêmora, denominada 'Locus Delicti', que foi deflagrada pelo Gaeco na última quarta-feira (20).

A primeira fase da operação foi deflagrada em maio deste ano. Na ocasião, as investigações apontavam irregularidades em licitações de pelo menos 23 obras de reforma e construção de escolas públicas, que totalizavam mais de R$ 56 milhões. De acordo com o Gaeco, organizados em cartel, os investigados distribuíam entre si as licitações.

As oitivas da segunda fase da operação seguem ao longo da semana que vem, na sede do Gaeco, sendo encerradas na próxima quarta-feira (27), quando será ouvido o ex-secretário de Estado de Educação (Seduc), Permínio Pinto Filho, preso na quarta-feira (20)O ex-secretário é apontado pelo Gaeco como líder do esquema. A redação não localizou o advogado do ex-secretário.

Na primeira fase da operação, Permínio teve o nome citado em gravações de conversas dos suspeitos de integrarem a quadrilha, mas, até então, não havia indícios da participação dele nos supostos crimes.

Operação Rêmora

Durante a primeira fase da operação, quatro pessoas tiveram os mandados de prisão decretados pela Justiça: os ex-servidores da Seduc, Fábio Frigeri, Moisés da Silva e Wander Luiz dos Reis; e o empresário Giovani Guizardi, dono da construtora Dínamo, apontado como a pessoa responsável por arrecadar a propina paga pelos empreiteiros.

Uma dia após a operação ser deflagrada, Permínio Pinto foi afastado do cargo e, atualmente, quem se encontra à frente da Seduc é o secretário Marco Marrafon.

Ao todo, 22 pessoas foram denunciadas pelo MPE suspeitas de participarem do esquema de fraudes em licitações, entre empresários do ramo da construção e servidores públicos. Eles respondem pelos crimes de constituição de organização criminosa, formação de cartel, corrupção passiva e fraude em licitação.

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