Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
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Testemunhas de morte de PM ainda devem depor à polícia em MT

15.04.2014
17:44
FONTE: Denise Soares/G1 MT

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As pessoas que testemunharam a morte de um soldado da reserva da Polícia Militar, de 37 anos, ainda devem prestar depoimento à Polícia Civil de Poconé, a 104 km de Cuiabá. O crime ocorreu na noite de domingo (13), em um bar no Distrito de Cangas, após uma discussão entre o PM e um homem. O suspeito está foragido.

Ao G1, o delegado que investiga o caso, Rodrigo Bastos, disse que os funcionários e outras pessoas que viram o momento do crime já foram intimados, mas ainda não foram até a delegacia. Para a Polícia Civil, se trata de homicídio doloso, quando há a intenção de matar.

O PM estava com a mulher no estabelecimento, quando ocorreu uma discussão banal com três homens. Um deles, segundo relato da polícia, teria sacado a arma e atirado contra o soldado, que já estava dentro do carro indo embora do local.

A mulher do suspeito, que não quis se identificar, disse ao G1 que houve truculência e violência por parte de policiais da Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam). Conforme relato da família, ainda na noite do crime, quatro policiais da Rotam foram até a casa dela e procuravam pelo suspeito.

“Eles [os PMs] me ameaçaram, disseram que eu era cúmplice de um crime. Mandaram entregar fotos dele [do marido] e queriam que eu entregasse a arma. Eu nem sabia que ele tinha uma arma e nem iria permitir que ele tivesse, pois temos um filho de seis anos”, relatou a professora.

A moradora, que é professora na cidade, explicou que não estava no local do crime. Ela confessa que o marido foi até a casa momentos depois mas saiu rapidamente sem dar explicações. Ela diz que soube do crime por terceiros.

Segundo a assessoria da Polícia Militar, se os familiares do suspeito acham que a abordagem foi feita de forma exagerada ou errada, devem procurar a Corregedoria da instituição e fazer uma denúncia oficial. Somente então a corporação pode tomar conhecimento do caso e verificar se ocorreu excesso no fato.

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