Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
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Testemunhas reconhecem jovem preso pela polícia como autor de roubos em Lucas

03.09.2014
01:16
FONTE: ExpressoMT

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Testemunhas reconheceram na noite desta terça-feira, 02, Renato Souza Barbosa, 21, como sendo o autor de dois roubos ocorridos em Lucas do Rio Verde. Semana passada, ele entrou em uma loja de cosméticos, escolheu produtos e, quando foi pagar o valor combinado anunciou o assalto, levando os produtos e também certa quantia em dinheiro. Nesta segunda-feira, 1, ele ‘visitou’ uma relojoaria no centro da cidade. Novamente, ele adentrou o comércio se passando por cliente, olhou produtos, pesquisou preços e, aproveitando que apenas funcionários estavam no estabelecimento, anunciou o assalto, levando grande quantidade de joias e relógios.

Ontem, em entrevista à imprensa, o aspirante Pazim comentou que as imagens do circuito interno dos comércios sugeriam que o assalto que agiu nos comércios seria o mesmo. Com as testemunhas no quartel da Polícia Militar, não houve dúvida. “É ele, não tenho dúvida”, afirmou Cida Alves, gerente da relojoaria, que ficou sob a mira do simulacro de arma de fogo usado por Renato. Ela conta que, além das características físicas, outro detalhe chamou a atenção no momento da identificação. “A voz, a maneira como olha pra gente”. O comércio ainda contabiliza o prejuízo, que acredita chegar a R$ 30 mil.

A prisão de Renato aconteceu no centro da cidade. O suspeito transitava pela Avenida Paraná, quando foi avistado por policiais militares que faziam o patrulhamento de moto. Ao perceber que foi identificado, ele jogou o simulacro e empreendeu fuga, sendo perseguido e imobilizado pelos militares. Um deles retornou ao local onde Renato foi visto e recolheu ‘a arma’.

De acordo com o comandante da Polícia Militar de Lucas do Rio Verde, major Mota, pessoas comuns não conseguiriam diferenciar uma pistola do simulacro. As diferenças para quem manuseia a arma diariamente são muitas, porém, quando o cidadão fica sob a mira do simulacro, em momento de crise, tende a se render. “São pequenos detalhes que diferenciam a arma original de uma réplica”, explicou o oficial, recomendando que a melhor atitude nessas circunstâncias é não reagir a abordagem. “Principalmente nessas situações de assalto, pois nunca se sabe se a arma é um simulacro ou não”, orienta.

O oficial lamenta a facilidade com que réplicas são vendidas no comércio brasileiro. Não existe uma regulamentação e fiscalização na venda do material. Major Mota lembra que a tipificação penal é aplicada a quem porta armas originais ou réplicas. “Se for para a prática do crime a pessoa responde pelo crime de roubo, mas infelizmente para compra não existe dificuldade pra esse comércio”, acentuou.

Mota elogiou a postura das vítimas que mantiveram a calma e cooptaram o maior número possível de informações sobre o assaltante. Essas características possibilitaram aos militares identificarem o suspeito em via pública, efetuando sua detenção. “São informações relevantes”, observou.

Renato Souza seria de Sorriso, onde cumpria prisão no regime semiaberto por roubo.

Tráfico
Durante a apuração dos fatos envolvendo a localização dos objetos levados em assalto, Renato acabou ‘entregando’ uma residência no Tessele Junior que funcionava como boca de fumo. No local, os policiais encontraram cinco rapazes e grande quantidade de entorpecente embalado. Todos os cinco foram autuados em flagrante por tráfico e associação ao tráfico de drogas. “Foi uma surpresa, não é normal acontecer isso”, relatou cabo Joemil.

De acordo com o graduado, Renato afirmou ter trocado alguns relógios por drogas naquela residência. “Provavelmente ali funcionava um local de distribuição”, disse, informando que os produtos apreendidos no local serão averiguados para verificar se são oriundos de furtos.

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