Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
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TJMT celebra o Dia Nacional de Combate ao Fumo

29.08.2016
18:02
FONTE: Juliana Velasco | Coordenadoria de Comunicação do TJMT

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A equipe liderada pelas psicólogas do programa Bem Viver do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) preparou um projeto inédito para o servidor que tem vontade, mas não consegue parar com o tabaco sozinho. Hoje (29 de agosto), Dia Nacional de Combate ao Fumo, as ações desenvolvidas no Poder Judiciário envolvem distribuição de material educativo, conversas informais sobre a dependência, malefícios do cigarro e, ainda, a divulgação da criação do Grupo Terapêutico da Abordagem Intensiva ao Fumante. Até o momento, 30 servidores foram cadastrados para fazer gratuitamente o tratamento.
 
A viabilização do grupo terapêutico do TJMT foi possível a partir de uma parceria com a equipe técnica do Programa Nacional do Controle do Tabagismo da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá. O paciente participa de reuniões estruturadas, uma vez por semana, com duração de aproximadamente 1h30, supervisionado por profissionais de saúde. O tempo mínimo para obter um resultado satisfatório é de um ano. “Nós primeiro fizemos a triagem das pessoas interessadas, depois vamos encaminhá-las ao serviço de odontologia e da equipe multidisciplinar. Além disso, a proposta dá direito à medicação”, explica a psicóloga do Programa Bem Viver do TJMT, Giselle Ramos Castilho Teixeira.
 
Parar de fumar, segundo o servidor Helcimar de Arruda, 48, não é uma tarefa fácil. Há oito anos ele ‘queima’ duas carteiras de cigarro por dia, e apesar das reclamações da namorada, “sozinho fica impossível deixar definitivamente o cigarro”. Quando questionado sobre os prejuízos do vício, ele é bem enfático: “tenho 48 anos, mas tenho cara de 60. Envelheci muito. O odor da nicotina também é um fator que dificulta o convívio social. Por exemplo, o mau hálito atrapalha até cumprimentar as pessoas”.
 
As consequências do fumo passivo na família, no ambiente de trabalho e em outros locais vêm sendo disseminadas pelas Unidades de Saúde da Família (USF) na rede de atenção básica de Cuiabá. O objetivo é reforçar as ações de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. Atualmente, 20 equipes respondem por esse tipo de trabalho no município. Mais de 462 fumantes estão em tratamento nas unidades da capital.
 
“O desejo de parar de fumar deve ser a principal motivação dos participantes. É serviço com custo zero para o paciente, pois ele não paga nada pela consulta, orientação e nem remédios. Precisa apenas ter interesse em participar. Vamos absorver os servidores do TJMT no programa da rede para que tenham o tratamento direto e, consequentemente, a diminuição dos agravos que o tabagismo acomete no organismo desses servidores”, frisa a coordenadora de Programas Especiais de Atenção Básica de Cuiabá, Oriana de Carvalho Frutuoso Flumignan.
 
Pesquisa - O preço dos medicamentos recomendados no tratamento diário contra o tabagismo é um dos motivos que impede a pessoa de parar com o vício. No entanto, uma vez inserida no programa do Sistema Único de Saúde (SUS), sai totalmente gratuito. A reportagem do TJMT consultou valores de alguns remédios comercializados nas farmácias:
 
Cloridrato de Bupropiona
R$ 120,60
 
Adesivo transparente
R$ 55,41
 
Goma de mascar de nicotina
R$ 35,00

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