Mato Grosso, 29 de Março de 2024
Mato Grosso

Trinta e oito cidades de Mato Grosso têm casos notificados de microcefalia

19.05.2016
08:01
FONTE: G1MT

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Quase 30% dos 141 municípios de Mato Grosso notificaram casos de microcefalia até o dia 14 de maio, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Ao todo, 216 notificações de bebês com malformação foram feitas no estado este ano, em 38 cidades. Os municípios que concentram os casos são Rondonópolis (82) e Cáceres (50), a 218 e 250 km de Cuiabá.
A microcefalia faz com que bebês tenham cérebro menor do que o tamanho normal. De acordo com o Ministério da Saúde, são considerados casos de microcefalia os bebês que apresentam medida do perímetro cefálico de 31,9 cm em meninos e 31,5 cm para meninas.

Segundo a Secretaria de Saúde, até o momento, 89 casos foram descartados e 112 permanecem em investigação. Além disso, 15 casos foram confirmados em Cuiabá (1), Primavera do Leste (1), Rondonópolis (10), Sorriso (2) e Tapurah (1).
 
Nesse mesmo período, foram notificados 12 óbitos por microcefalia no estado, nos municípios de Cuiabá (5), Canarana (1), Guarantã do Norte (1), Mirassol D'Oeste (2), Paranatinga, (1) Primavera do Leste (1) e Sinop (1). No entanto, apenas o caso registrado em Primavera foi confirmado. Três casos foram descartados, em Guarantã do Norte e Mirassol, e oito óbitos seguem sob investigação.

Notificação
Estudos ligam os casos de bebês que nascem com microcefalia com a infecção das gestantes pelo vírus da zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Em Mato Grosso, conforme o último boletim da SES, já são mais de 20 mil casos suspeitos da doença no estado, o que significa 621 casos a cada 100 mil habitantes.

Alteração
O Ministério da Saúde mudou, seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), o critério para considerar bebês com microcefalia. A medida do perímetro cefálico em recém-nascidos passou de 32 cm para 31,9 cm em meninos e 31,5 cm em meninas. Em dezembro, o parâmetro para diagnóstico da doença já havia diminuído, passando de 33 cm para 32 cm. As alterações têm como objetivo padronizar as referências para todos os países, valendo para bebês nascidos com 37 ou mais semanas de gestação.

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