Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
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760 crianças morreram nos EUA em 6 anos por abuso infantil

18.12.2014
14:12
FONTE: AP

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Pelo menos 760 crianças morreram após sofrerem abusos ou por falta de cuidados em um período de seis anos nos Estados Unidos, à vista das autoridades – muitas delas espancadas, sem alimentação ou deixadas sozinhas para se afogarem enquanto as agências responsáveis tinham informações de que elas corriam perigo.

Para chegar a este número, a Associated Press fez pesquisas nos 50 estados americanos e no Distrito de Columbia, além de áreas das forças armadas. Muitos estados tiveram restrições em fornecer os números.

A maior parte dos 760 casos compilados foi de mortes de crianças com menos de 4 anos. Elas perderam suas vidas mesmo enquanto as autoridades investigavam suas famílias ou estavam fornecendo algum tipo de assistência social devido a atos anteriores de violência ou falta de cuidado.

Um dos casos é o de Mattisyn Blaz, uma menina de 2 meses que morreu depois que seu pai a “chutou como a uma bola de futebol”.

O pai dela, Matthew Blaz, era conhecido dos serviços de proteção e da polícia. Apenas duas semanas depois de a menina nascer, em junho de 2015, ele chegou em casa bêbado, pegou sua mulher e a jogou contra o chão, enquanto ela tentava proteger a filha.

Jennifer Blaz disse que um agente dos serviços de proteção à criança a visitou no dia seguinte. O marido confessou a agressão e foi ordenado por um juiz a passar por um curso de contenção de raiva e ficar longe de sua mulher. Convencida de que Matthew havia mudado, Jennifer permitiu que ele retornasse para casa.

Segundo ela, o próximo contato das autoridades foi seis semanas depois – no dia do funeral de Mattisyn.

Muitos fatores podem contribuir para o dilema. O sistema de proteção às crianças é afetado pelo baixo número de funcionários e um grande número de casos.

Os orçamentos são pequenos, e cerca de 40% das 3 milhões de denúncias de abuso e falta de cuidados feitas anualmente aos telefones dos serviços nunca são investigadas. O treinamento para quem atende estes telefonemas também é insuficiente, muitas vezes com consequências mortais.

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