Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
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Bebê com síndrome rara aguarda ajuda para cirurgia de R$ 2 milhões

20.10.2014
11:02
FONTE: G1

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  • Bebê tem doença que atinge órgãos dos sistemas digestivo e urinário
Guilherme Souza da Silva tem apenas 6 meses e, desde que nasceu, vive na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal da Santa Casa de Limeira(SP). O bebê sofre da doença conhecida como Síndrome de Berdon, que compromete o funcionamento de órgãos dos sistemas digestivo e urinário, e impede o menino de comer, fazer cocô e xixi normalmente. Ele precisa de um transplante dos intestinos grosso e delgado, estômago, pâncreas e fígado. O procedimento custa R$ 2 milhões e tem de ser feito nos Estados Unidos. A família não tem o dinheiro e iniciou uma campanha na internet em busca de ajuda para custear a cirurgia.

O caso de Guilherme é como o da pequena Sofia Gonçalves de Lacerda, de Votorantim (SP). A família da menina fez campanha em redes sociais e conseguiu na Justiça que o Ministério da Saúde arcasse com custos dos procedimentos médicos em hospital dos Estados Unidos. Em abril, o drama de Sofia comoveu até famosos como a cantora Claudia Leitte, as atrizes Giovanna Antonelli e Grazi Massafera, entre outros que pediram ajuda para a menina.

O diagnóstico de Guilherme, no entanto, foi confirmado há um mês. O bebê de Limeira tem hoje 4,5 quilos, peso considerado abaixo do ideal para uma criança de seis meses. Ele se alimenta à base de líquidos com nutrientes injetados na veia. Um dreno está na bexiga para liberar a urina. "Nós o amamentamos para estimulá-lo, porque assim que ele suga o leite da mãe, o líquido é liberado pela sonda", disse Emerson da Silva, de 30 anos, pai do menino.

O transplante multivisceral, como é chamado, além de caro, só pode ser feito em hospital especializado neste tipo de cirurgia em Miami. "Não há hospitais no Brasil que façam esse procedimento. Além do custo do transplante em si, existem também as despesas com a manutenção da criança, compra de medicamentos e gastos com moradia e alimentação no país estrangeiro", afirma a Santa Casa de Limeira em nota. De acordo com informações da instituição, a perspectiva é que, após o transplante, Guilherme tenha uma vida normal e consiga se alimentar sem o auxílio da nutrição por sondas.

Campanha na Internet

A exemplo da família de Sofia, os pais de Guilherme também iniciaram um movimento na internet para conseguir ajuda para o garoto. "Não posso simplesmente assistir de mãos atadas ao sofrimento do meu filho, que é um  guerreiro. Estamos lutando pela vida do Gui. Preciso conseguir levá-lo para fazer esse transplante, para que ele tenha uma vida normal", afirmou a mãe, Poliana Souza, de 30 anos.

E 'pedágio'

A campanha batizada de "Ajude o Guilherme" está nas redes sociais Facebook e Instagram. Para o dia 9 de novembro é organizado um "pedágio" para tentar arrecadar recursos na Lagoa do Taquaral, em Campinas, das 9h às 13h.

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