Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
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Casal preso acusado de matar e esquartejar zelador se torna réu

24.07.2014
15:00
FONTE: G1

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A Justiça de São Paulo aceitou nesta semana a denúncia do Ministério Público (MP) contra Eduardo Tadeu Pinto Martins, de 47 anos, e Ieda Cristina Cardoso da Silva Martins, de 42, presos suspeitos de matar e esquartejar o zelador Jezi Lopes Souza, 69, em 30 de maio deste ano na capital paulista. Desse modo, o casal se torna réu no processo no qual são acusados dos crimes.

O próximo passo da Justiça será a marcação de uma audiência de instrução, que precede a um eventual julgamento. Nessa etapa, testemunhas de defesa e acusasão prestarão depoimentos, os acusados serão interrogados e defensores e Promotoria debaterão sobre o caso. Em seguida, a Justiça decidirá se os réus deverão ser julgados pelo crime por um júri popular. 

O G1 não conseguiu localizar nesta quinta-feira (24) o advogado Marcello Primo, que defende o publicitário e a advogada, para comentar o assunto.

Em sua decisão, o juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo, da 2ª Vara do Júri do Fórum de Santana, determinou na quarta-feira (23) que o publicitário Eduardo responda por homicídio doloso, no qual há a intenção de matar; ocultação de cadáver; falsificação de documento e porte ilegal de arma. A advogada Ieda responderá por homicídio, ocultação e porte de arma.

Prisões preventivas

O magistrado decretou ainda a prisão preventiva de Ieda acusada de participar do assassinato do zelador Jezi, no prédio onde ela morava com Eduardo e o filho do casal, na Casa Verde, Zona Norte de São Paulo. A advogada está detida atualmente no Rio de Janeiro por decisão da Justiça daquele estado, onde foi acusada de matar o ex-marido, o empresário José Jair Farias, 57, em 20 de dezembro de 2005. Em seu despacho, o juiz determinou também que Ieda seja transferida novamente para São Paulo, onde deverá ficar presa.

Eduardo permanece preso preventivamente em São Paulo. Ele foi transferido na semana passada do 77º Distrito Policial, em Santa Cecília, região central da capital, para o Centro de Detenção Provisória (CDP) da Vila Independência, na Zona Sul. A informação é da assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Ainda de acordo com a pasta, a polícia paulista informou que Ieda permanecerá presa no Rio até o início de agosto. Depois disso, será avaliado se ela será mesmo transferida para São Paulo e como isso será feito.

O publicitário também é investigado pela Polícia Civil do Rio por suspeita de ajudar Ieda a assassinar José. Ele foi morto a tiros perto de sua empresa. Tanto Eduardo quanto Ieda negaram à polícia qualquer envolvimento nesse crime. O caso do assassinato do empresário já havia sido encerrado sem apontar culpados, mas foi reaberto após a repercussão da morte do zelador em São Paulo.

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