Mato Grosso, 20 de Abril de 2024
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Cerca de 900 haitianos devem chegar a SP nos próximos dois meses

19.06.2015
11:24
FONTE: G1

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  • Haitianos procuram abrigo em igreja no Centro de SP
Cerca 900 haitianos vindos do Acre devem chegar a São Paulo nossos próximos 60 dias. A Prefeitura espera a chegada de 23 ônibus à Rodoviária da Barra Funda, Zona Oeste. O primeiro deles deve chegar ainda nesta sexta-feira (19).

Em maio, o Ministério da Justiçax fez um acordo com o governo do Acre e a Prefeitura de São Paulo para que o transporte dos imigrantes fosse suspenso. A medida foi tomada para que a administração municipal paulista pudesse organizar a acolhida dos haitianos, que entram no país pela cidade da Basileia, no Acre.

Funcionários que falam creole e francês vão orientar os recém-chegados e indicar abrigos públicos onde poderão ficar  temporariamente. Um dos abrigos fica na região da estação Armênia, na Zona Norte, e tem capacidade para 40 pessoas. Na Penha, o abrigo tem capacidade para acolher 80 pessoas é dedicado exclusivamente a mulheres e crianças.

A Prefeitura de São Paulo informou que os haitianos que vão começar a chegar já estão com a carteira de trabalho. No início do ano, eles estavam chegando sem o documento e muitos buscaram abrigo na Igreja Nossa Senhora da Paz, no Glicério. Sem recursos ou amigos que pudessem acolher os recém-chegados, muitos dormiam no salão da igreja.

Como a emissão da carteira de trabalho era feita apenas pela Superintendência do Ministério do Trabalho, os haitianos chegavam a esperar até 50 dias para solicitar o documento. Para amenizar a situação, foram organizadas forças-tarefas para dinamizar a emissão das carteiras.

Emissão de carteiras

Há cerca de 10 dias, no entanto, a Prefeitura de São Paulo conseguiu a autorização para emitir carteiras de trabalho para estrangeiros, o que era uma antiga reinvindicação. Os critérios de emissão serão os mesmos exigidos pelo Ministério do Trabalho.

O Ministério da Justiça fez um convênio com o estado do Acre no valor de R$ 1,02 milhão para desconcentrar os destinos dos imigrantes, conforme padrões de demanda de emprego do mercado de trabalho.

Desde o terremoto que devastou o Haiti em 2010, imigrantes do país têm viajado durante dias e, muitas vezes em condições degradantes, para buscar oportunidades de emprego no Brasil.

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