Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
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Cerveró deve prestar 2º depoimento à polícia nesta quarta, confirma PF

28.01.2015
11:14
FONTE: G1

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  • Cerveró está preso desde o dia 14 de janeiro
O ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró deverá prestar o segundo depoimento à Polícia Federal (PF), em Curitiba, nesta quarta-feira (28). A informação foi confirmada ao G1 por um dos advogados que o representa – Beno Brandão –  e pela Polícia Federal. Segundo Brandão, Cerveró será ouvido a partir das 15h e será questionado sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Ele não vai ficar calado durante o depoimento, conforme a defesa.

Cerveró é réu em uma ação penal da Lava Jato por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro e está preso desde o dia 14 de janeiro. O ex-diretor da estatal foi preso no Rio de Janeiro, quando voltava de uma viagem a Londres. Conforme a PF, foram apreendidos documentos e mídias relacionados às transações financeiras dele.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), logo depois de ter sido denunciado, o ex-diretor da Petrobras tentou resgatar quase meio milhão de reais de um plano de previdência privada para transferir para outro em nome da filha, Raquel Cerveró.

A Polícia Federal também informou que negociações financeiras feitas por Cerveró indicam que o suspeito tentava obter liquidez do patrimônio com rapidez. Este patrimônio negociado, também conforme a polícia, pode ter origem ilícita e ser resultado de crimes cometidos por Cerveró enquanto estava à frente da diretoria Internacional da Petrobras.

O primeiro depoimento às autoridades policiais foi prestado um dia depois da prisão. O ex-diretor falou por quase três horas e meia e respondeu perguntas sobre as movimentações financeiras e os contratos dos navios-sonda. Ele negou ter recebido propina para a construção de navios-sonda e, sobre as transações financeiras, reiterou que não há nada de ilegal, segundo o advogado Beno Brandão.

Os advogados de Cerveró tentaram reverter a prisão, porém, o pedido de habeas corpus foi negado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre. A defesa alegou que a prisão preventiva do ex-diretor da Petrobras não foi fundamentada em "fatos individualizados, concretos e objetivos", mas em suposições, o que, segundo os advogados, é "incompatível com a boa doutrina e a unanimidade das decisões dos tribunais".

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