Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
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Cunha se reúne com PSDB paulista por apoio em eleição na Câmara

26.01.2015
14:22
FONTE: G1

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  • Deputado Eduardo Cunha participou de evento na Força Sindical ao lado do presidente do sindicato, Paulo Pereira da Silva
O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), candidato à Presidência da Câmara, vai encontrar com parlamentares do PSDB em São Paulo nesta segunda-feira (25) para discutir apoio na eleição da Casa. Antes do encontro com os tucanos, Cunha participou de evento na sede da Força Sindical, também na capital paulista. vai participar nesta segunda-feira (26) de um almoço com o PSDB paulista.

O deputado do PMDB é um dos concorrentes na disputa pela presidência da Câmara pelos próximos dois anos. A eleição será neste domingo (1 º). Os outros candidatos que já declararam que vão concorrer são Arlindo Chinaglia (PT-SP), Júlio Delgado (PSB-MG) e Chico Alencar (PSOL-RJ).

"Daqui até domingo será muita conversa, muita tentativa de convencimento. Já fui na sede e conversei com a bancada do PSDB aqui em São Paulo. Estou disposto a conversar com quem quer que seja", disse Cunha.

Em dezembro, o PSDB já havia declarado apoio a Delgado. No entanto, na última semana,  o presidente do Solidariedade, deputado Paulo Pereira da Silva, que também preside a Força Sindical, enviou nota em que apela para que o senador Aécio Neves, presidente do PSDB, passe a apoiar a candidatura de Eduardo Cunha.

O Solidariedade, que já apóia Cunha, alega que Delgado, se ficar de fora do segundo turno, pode ficar ao lado da candidatura governista de Chinaglia. O deputado do PSB, no entanto, disse que ainda não definiu quem apoiará caso fique de fora do segundo turno.

No evento na Força Sindical, Cunha afirmou que não considera que o contato com o PSDB seja um indicativo de que sua gestão à frente da Câmara seria "de oposição". Ele voltou a afirmar, como tem feito desde que se lançou candidato, que não fará um mandato nem oposição nem "de submissão".

'Sequelas'

O deputado voltou a mencionar que tem recebido denúncias de colegas de que o governo tem articulado no Congresso em favor da candidatura de Chinaglia. Para Cunha, a eventual interferência do Palácio do Planalto na eleição da Câmara é um "equívoco" vai gerar "sequelas".

"Certamente será um erro que vai ter sequelas futuras, porque o PMDB faz parte da base do governo", afirmou.

Sindicato

Durante a palestra na Força Sindical, Cunha ouviu manifestações de sindicalistas de vários setores. Ele ficou ao lado do presidente da entidade, Miguel Torres, e do deputado federal Paulinho, do Solidariedade e ex-presidente da Força.

Cunha afirmou que, como presidente da Câmara, estará aberto às demandas dos sindicalistas e lembrou que, para várias delas, eles terão que conversar com todos os partidos para que elas efetivamente sejam votadas.

Caso seja eleito, Cunha afirmou que a vai levar à votação na Câmara a reforma política. A intenção do deputado é concluir a reforma até setembro deste ano, para que as medidas tenham validade para as eleições de 2016. Ao comentar a reforma política, ele afirmou que é favorável ao financiamento privado de campanhas.

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