Mato Grosso, 23 de Abril de 2024
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Dilma reúne ministros para discutir integração com Congresso, diz Temer

28.07.2015
09:43
FONTE: G1

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Horas depois da reunião de coordenação política de Dilma Rousseff com ministros do governo, que ocorre semanalmente, a presidente Dilma Rousseff chamou o vice-presidente, Michel Temer, e doze ministros para um novo encontro, na tarde desta segunda-feira (27), no Palácio do Planalto. Segundo Temer, o objetivo da reunião era fazer "fazer a integração dos ministros com o Congresso Nacional".

De acordo com a assessoria do Palácio do Planalto, participam da reunião na tarde desta segunda os ministros Nelson Barbosa (Planejamento), Aloizio Mercadante (Casa Civil), Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia), Antônio Carlos Rodrigues (Transportes), Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Edinho Araújo (Portos), Eliseu Padilha (Aviação Civil), George Hilton (Esportes), Gilberto Kassab (Cidades), Guilherme Afif Domingos (Micro e Pequena Empresa), Hélder Barbalho (Pesca) e Katia Abreu (Agricultura).

"Nós temos que cada vez mais dialogar com o Congresso Nacional. Essa foi a tônica da primeira reunião e a tônica da reunião agora à tarde", declarou Temer.

Após ser questionado sobre possíveis dificuldades a serem enfrentadas pelo governo federal no Congresso no segundo semestre, Temer respondeu que "tudo vai depender muito de diálogo, inclusive com presidente [da Câmara dos Deputados] Eduardo Cunha". Em seguida, o vice-presidente lembrou que Cunha declarou um rompimento pessoal e não institucional com o governo Dilma. "Vamos continuar a dialogar", disse.

Nesta segunda-feira, em palestra a empresários em São Paulo, Eduardo Cunha afirmou que anunciou o rompimento político com o governo "como reação a uma covardia", e disse que não se constrangerá com "informações falsas" e não colocará a cabeça "dentro de um buraco", em referência ao fato de ser investigado na Operação Lava Jato, por suspeita de envolvimento com desvio de dinheiro da Petrobras.

Temer disse que os parlamentares "são capazes de verificar o que pode prejudicar o país e o que pode ajudar o país", após ser questionado sobre as pautas-bomba, que são temas delicados para o Planalto que podem ser votados no segundo semestre, como o projeto que reduz as desonerações na folha de pagamento de empresas, redução da maioridade.

PMDB

Ao ser questionado sobre o fato de Cunha ter voltado a defender a saída do PMDB da aliança partidária que elegeu a presidente Dilma Rousseff, Temer, colega de partido de Cunha, afirmou que o presidente da Câmara "sabe que, na verdade, o PMDB tem instâncias partidárias". "Tem um percurso a ser percorrido", disse Temer, citando executiva, conselho nacional, diretório e convenção do partido.

Estados

Temer também defendeu que o país "caminha melhor" com União, estados e municípios trabalhando juntos. "Se esperar só da União, não há solução. Quando você incorpora estados e municípios, o Brasil caminha melhor", afirmou o vice-presidente. Ele afirmou, ainda, que os governadores serão bons articuladores no Congresso Nacional em benefício dos estados.

A presidente Dilma Rousseff deve se reunir com governadores ainda nesta semana. Não está definido, entretanto, se ela fará encontros com grupos de governadores ou se a reunião será com todos eles de uma só vez, segundo afirmou o ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil) na manhã desta segunda. Temer afirmou, entretanto, que, "por enquanto", a presidente entendeu que devia fazer uma reunião geral.

Coordenação política

Na manhã desta segunda, Barbosa, Padilha e Kassab concederam entrevista após a reunião da coordenação política, que reuniu onze ministros.

Padilha afirmou que o governo vai para o "embate político" nas votações no Congresso Nacional no segundo semestre. Barbosa defendeu a revisão da meta fiscal do governo para este ano e disse que o câmbio tende a se estabilizar.

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