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Em ato em São Paulo, Dilma diz que vai ganhar ‘guerra’ do bem e da paz

21.10.2014
09:46
FONTE: G1

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  • A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula durante evento de campanha em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo
A presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, afirmou nesta segunda-feira (20) durante evento de campanha em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, que vai ganhar ‘guerra’ do bem e da paz. A presidente falou para uma plateia de militantes e jovens ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Vamos ganhar essa guerra, moçada. Essa guerra do bem, do governo justo, guerra da paz", declarou Dilma. A candidata disse considerar que esta seja uma das eleições com aspectos mais "agressivos" dos últimos anos.

"Nós estamos diante de uma eleição, talvez a eleição mais conflituosa dos últimos anos. Nunca uma eleição teve aspectos tão agressivos. E a agressividade começa de pregar inverdades, informações parciais pelo país. Tentaram dizer que não foi o governo Lula que introduziu o Bolsa Família. Eles foram contra o Bolsa Família, chamaram o Bolsa Família de Bolsa Esmola", declarou, sem citar nomes.

No evento, Dilma contou com apoio de artistas como Emicida e Negra Lee, além de políticos como o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), os deputados federais Paulo Teixeira (PT-SP), Jean Willis (PSOL-RJ) e Arlindo Chinaglia (PT-SP) e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).

Em seu discurso, a presidente também classificou seus adversários de "elitistas", e afirmou que eles "não olham para o povo".  "Eles fazem os programas sociais para muito poucos porque na origem, no meio e no fim eles são elitistas. Eles são aqueles que não olham o povo. Eles são aqueles que não olham a minoria", disse.

Ao criticar as medidas econômicas tomadas em governos anteriores ao do PT, Dilma disse que e preciso "baixar de nível" para conversar com rivais.

"Hoje, estamos com reserva [cambial] de US$ 376 bilhões e, por isso, não vamos nos ajoelhar diante do FMI, como eles fizeram, quando quebraram por três vezes o país. E outras 'cositas más', que eles escondem todo santo dia. Todo santo dia. Daí porque a conversa tem, preferencialmente, que baixar de nível. Porque é o único nível que eles conseguem disputar de fato e de direito", disse.

Lula critica adversário de Dilma

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também discursou e criticou o candidato do PSDB à Presidência República, Aécio Neves, por ter chamado Dilma de "mentirosa" e "leviana". O petista questionou o que considerou ter sido uma atitude "agressiva", e relacionou a conduta do tucano com o fato de Dilma ser uma mulher.

"Jamais imaginei que um pretenso candidato pudesse chamar a nossa presidenta de mentirosa e leviana. Será que, se fosse homem, ele teria coragem de ser agressivo? Porque tem gente que só é durão contra mulher. A resposta que a gente vai dar para eles é a vitória da Dilma no dia 26", declarou a candidata.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou nesta segunda-feira que o ministro Admar Gonzaga concedeu liminar (decisão provisória) que determina a imediata suspensão de propaganda da campanha de Dilma que afirma que Aécio Neves teria dificuldade em respeitar as mulheres. Segundo a propaganda, exibida na TV no último sábado (18), ele teria tratado com agressividade uma candidata e faltado com o respeito para com Dilma Rousseff.

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