Mato Grosso, 20 de Abril de 2024
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Em visita a Goiás, Marina afirma que não pretende alterar a CLT

19.09.2014
09:48
FONTE: G1

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A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, negou na noite desta quinta-feira (18) que tenha intenção de alterar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Em visita a Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, onde participou de um ato político, ela afirmou que o boato é mais uma das "calúnias" direcionadas a ela nas redes sociais produzidas por um "marketing selvagem".

"Isso é mentira, semelhante a outras como a que vamos acabar com o Bolsa-Família, como Minha Casa Minha Vida, com a transposição do Rio São Francisco, com o Pré-sal. Para esse marketing que não é mais mediado pela ética, vale qualquer coisa, mesmo que sejam essas aberrações mentirosas. Contra isso, não valer argumentos. Só o discernimento", afirmou.

Nesta quarta (17), a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, também falou sobre o assunto. Durante evento em Campinas (SP), ela disse que não mexeria em 13º salário, férias e horas extras "nem que a vaca tussa". 

Ainda sobre os ataques que tem sofrido na internet, Marina diz que isso está se transformando em um "movimento de solidariedade". Ela afirmou que tem incentivado seus eleitores a debater na web.

 "Vamos esclarecer. Nossa campanha é assim, face a face e "face a face" [citando a rede social], combatendo os 'mensaletes', que ganham dinheiro para difamar a honra de pessoas que tem trajetória de vida e narrativa comprometida com a democracia e coma  justiça social", destacou.

'Marimar'

Marina foi questionada sobre a existência do "Marimar", movimento político em Goiás que apoia a sua candidatura à Presidência e a de Marconi Perillo, atual governador do estado e candidato à reeleição pelo PSDB. Segundo a pessebista, a corrente não é legítima.

"Ninguém está autorizado a usar meu nome para fazer qualquer tipo de articulação política", afirmou. Ela reforçou o apoio ao candidato de seu partido ao governo, o ex-prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso, que também participou ato.

Maioridade penal

Marina falou também sobre a situação do sistema carcerário brasileiro e afirmou que se trata de um "problema nacional". Ela disse que pretende investir no Fundo Nacional de Segurança Pública para revigorar o setor. Ela também expressou sua opinião em relação à redução da maioridade penal.

"Somos contra isso, está no nosso programa de governo. Não é isso que vai resolver o problema da violência. É uma ação integrada das polícias, a valorização dos policiais de forma adequada, cursos profissionalizantes para o jovem buscar seu lugar ao sol e o a guerra contra o tráfico de drogas e armas. Graças a Deus não existe pena de morte no Brasil", opinou.

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