O ex-chefe da Polícia Civil do Rio Álvaro Lins, condenado a 28 anos de prisão por formação de quadrilha, corrupção, lavagem de dinheiro e facilitação de contrabando de caça-níqueis, aparece em gravações de áudio enviadas por celular pedindo votos para o candidato ao Governo do Rio Garotinho (PR). Lins foi secretário do ex-governador entre 1999 e 2002. Em nota, o candidato disse que não se responsabiliza pelas mensagens e que sua voz não está na gravação.
No início do áudio, enviado a policiais através do aplicativo de WhatsApp, há uma frase bíblica: "Abençoados sejam os que têm sede de justiça, pois serão saciados".
Em seguida, Lins faz um pedido para quem recebeu a mensagem para que ajude na luta por votos para Garotinho: "Eu sou apenas mais um dos muitos que sofreram nas mãos dessa corja que tem que ser varrida do Rio de Janeiro. Vamos para cima desse bando de f....da p...., varrer essa gente do Rio de Janeiro. A gente tem que conseguir isso", diz Álvaro, que junto com o áudio mandou a seguinte mensagem: "Atenção, colegas da PCERJ (Polícia Civil do Rio de Janeiro): Pesquisa GPP/12 de agosto. Garotinho 28%- Líder isolado. Estamos Voltando", exclama ele.
Em nota, o candidato Anthony Garotinho se defendeu. "Ninguém tem autorização para falar em meu nome e fazer promessas ou acordos que não foram avalizados por mim", disse.
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