Cinco ministros deverão ser exonerados dos cargos para tomar posse no domingo (1º) como parlamentares. São eles Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário), George Hilton (Esporte), Kátia Abreu (Agricultura), Edinho Araújo (Portos) e Pepe Vargas (Relações Institucionais). Depois de empossados, eles retornam para o governo e abrem vaga para os suplentes. Procurada pelo G1, a Casa Civil disse não ter informações sobre quando a renomeação dos ministros ocorrerá.
Conforme o Art. 54 da Constituição, os deputados e senadores “não poderão, desde a posse, ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.”
Por terem sido eleitos em outubro do ano passado deputados e senadores, esses ministros devem ser exonerados para tomar posse como parlamentares.
Kátia Abreu tomará posse como senadora e os outros quatro ministros, como deputados. Dos cinco, ela, Edinho Araújo, Pepe Bargas e George Hilton foram reeleitos. Patrus Ananias, que passou os últimos quatro anos como professor em uma faculdade de direito de Minas Gerais, foi eleito em outubro.
Em meio à cerimônia de posse, em 1º de janeiro, Dilma deu posse aos 39 ministros do segundo mandato. Dos 39, 15 permaneceram nos cargos, como Aloizio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça), Arthur Chioro (Saúde) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente).
Outros foram deslocados para outras pastas, como Miguel Rossetto (do Desenvolvimento Agrário para a Secretaria-Geral) e Aldo Rebelo (do Esporte para Ciência e Tecnologia). Vinte dos 39 ministros são novos, entre os quais Cid Gomes (Educação), Antônio Carlos Valadares (Transportes) e Gilberto Kassab (Cidades).
Reunião ministerial
A primeira reunião ministerial do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff ocorreu na última terça (27), na Granja do Torto, uma das residências oficiais, localizada nos arredores de Brasília. Com característica de casa de campo, o Torto abrigou Dilma, o vice-presidente, Michel Temer, e os 39 ministros do governo.
Na ocasião, a presidente pediu aos seus auxiliares que reajam a “boatos” e defendam o governo. “Travem a batalha da comunicação, levem a posição do governo à opinião pública, a posição do ministério à opinião pública. Sejam claros, sejam precisos, se façam entender. Nós não podemos deixar dúvidas", disse a presidente aos ministros.
ENVIE PARA UM AMIGO