Mato Grosso, 18 de Abril de 2024
Nacional / Internacional

Justiça barra 13 candidaturas com base na Lei da Ficha Limpa em MG

15.09.2014
15:10
FONTE: G1

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

  • Ex-ministro Anderson Adauto foi um dos considerados inelegíveis
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) terminou de julgar os pedidos de impugnação de candidaturas apresentados pelo Ministério Público. Dos 22 questionamentos motivados pela Lei da Ficha Limpa, a Corte infederiu 13, com base em processos e condenações por improbidade administrativa e abuso de poder econômico, entre outros.

Um dos inelegíveis é o deputado estadual Pedro Ivo Ferreira, o Pinduca das Ambulâncias (PP). Condenado por abuso de poder político, ele pretende se reeleger à Assembleia e já entrou com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar reverter a impugnação.

Entre os "fichas sujas" barrados pela Justiça Eleitoral mineira aparecem ainda Anderson Adauto (PRB), ex-ministro dos Transportes e ex-prefeito de Uberaba, e Carlos Alberto Pereira (PMN), ex-prefeito de Lavras, ambos acusados de improbidade administrativa.

Sete nomes na mira do MP foram autorizados a participar do pleito. Três deles, no entanto, aguardam o julgamento dos recursos apresentados pela promotoria ao TSE. Nos quatro processos já julgados em definitivo, as candidaturas foram mantidas.

É o caso do deputado federal Carlos Melles (DEM), ex-ministro do Esporte e Turismo e ex-secretário de Estado de Obras Públicas, e do deputado estadual Leonídio Bouças (PMDB), ambos condenados pela Justiça mineira, por abuso de poder político e econômico e improbidade administrativa, respectivamente.

Os candidatos Marcos Tolentino da Silva (PEN) e Carlos Eduardo de Almeida (PC do B) renunciaram às candidaturas após os questionamentos do Ministério Público.

Nas urnas

Enquanto todos os processos não transitam em julgado, os candidatos com recursos pendentes continuam fazendo campanha nas ruas, no rádio e na televisão. Caso a decisão não saia até o dia da eleição, os votos serão computados normalmente, podendo ser anulados posteriormente em caso de impugnação das candidaturas.

Respostas

A assessoria de Pinduca informou que o candidato está "extremamente confiante" no julgamento no TSE e segue fazendo campanha normalmente. A defesa do deputado alega que as acusações são referentes a um período no qual ele não disputava nenhum cargo eletivo (2008) e, por isso, não estariam sujeitas à Lei da Ficha Limpa.

Já Anderson Adauto abriu mão da disputa no último sábado (13) argumentando que, se eleito, poderia ter dificuldades para ser diplomado devido às pendências judiciais. Carlos Alberto Pereira também desistiu do pleito, mas a esposa dele, Dâmina Carvalho Pereira, assumiu a candidatura, pelo mesmo partido e com o mesmo número.

As assessorias de imprensa dos deputados Carlos Melles e Leonídio Bouças desqualificaram as condenações na Justiça estadual, reforçando que as decisões foram questionadas no TSE e, mesmo assim, as candidaturas estão mantidas.

IMPRIMA ESSA NOTÍCIA ENVIE PARA UM AMIGO

NOTÍCIAS RELACIONADAS

ENVIE SEU COMENTÁRIO