Mato Grosso, 24 de Abril de 2024
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Justiça Federal condena no PR os primeiros réus da Operação Lava Jato

23.04.2015
09:53
FONTE: G1

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A Justiça Federal no Paraná condenou os primeiros réus da Operação Lava Jato ligados aos casos de corrupção na Petrobras. Entre os oito condenados estão o ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, e o doleiro Alberto Youssef.

Os réus foram considerados culpados na ação sobre o superfaturamento e desvio de dinheiro na refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

Paulo Roberto Costa foi condenado a sete anos e meio de prisão por lavagem de dinheiro e organização criminosa. Ele está em prisão domiciliar desde outubro de 2014 e em outubro de 2016, passa para o regime aberto.

O doleiro Alberto Youssef foi condenado a nove anos e dois meses também por lavagem de dinheiro e organização criminosa. Youssef está preso desde março do ano passado e terá que cumprir mais dois anos em regime fechado. Depois, passa ao regime aberto.

Outra seis pessoas foram condenadas no mesmo processo, a penas que variam de quatro anos e cinco meses a 11 anos e seis meses de prisão. Elas podem recorrer em liberdade.

O Ministério Público Federal pediu mais uma vez a prisão por tempo indeterminado de Marice Corrêa de Lima, cunhada de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT.

No documento, os procuradores informam que as imagens de uma mulher realizando depósitos na conta da esposa de Vaccari vão passar por perícia da Polícia Federal. Eles esperam que a prova técnica esclareça se a mulher do vídeo é realmente Marice Corrêa de Lima, cunhada do ex-tesoureiro do PT.

Na quarta-feira (22), a defesa apresentou à Justiça uma declaração de Giselda Rousie de Lima, mulher de Vaccari. Giselda diz que, ao verificar as imagens, se reconheceu efetuando os depósitos no caixa eletrônico e diz que a pessoa do vídeo não é a irmã dela, Marice.

No novo pedido, os procuradores afirmam que há outros elementos, além do vídeo, que justificam o pedido de prisão por tempo indeterminado de Marice Corrêa de Lima como, por exemplo, a compra de um apartamento com recursos sem origem comprovada.

Pelas regras da delação premiada, Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef não podem recorrer da decisão. O Ministério Público informa que vai entrar com recurso pedindo aumento da pena.

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