Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
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Líder do governo diz que reforma ministerial 'não funcionou'

08.10.2015
14:50
FONTE: G1

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O líder do governo no Senado, senador Delcídio do Amaral (PT-MS), disse nesta quinta-feira (8) em entrevista à rádio CBN que a reforma ministerial "não funcionou". Ele fez referência ao fato de o governo não ter conseguido quórum em duas sessões do Congresso nesta semana para votar vetos que a presidente Dilma Rousseff impôs às chamadas pautas-bomba, que aumentam despesas.

A reforma ministerial, anunciada na sexta feira (2) pela presidente, teve como um dos objetivos justamente ampliar o diálogo do governo com a base aliada no Congresso. O governo reduziu de 39 para 31 o número de pastas e aumentou os ministérios comandados pelo PMDB de 6 para 7, atendendo principalmente a reivindicações de setores do partido na Câmara.

"Nós fizemos uma reforma ministerial na semana passada e não funcionou. Basta ver que tentamos duas vezes fazer a reunião do Congresso para debater e votar os vetos. E é importante, seria um excelente sinal para a economia, porque é uma pauta que traz estragos para nossa economia e não conseguimos votar. Foi feita uma reforma para atender determinados setores da Câmara e eventualmente isso acabou criando insatifsação em outros partidos da base", afirmou Delcídio.

O senador comentou também a decisão por unanimidade do Tribunal de Contas da União (TCU), que nesta quarta-feira (7) recomendou ao Congresso a reprovação das contas de 214 do governo Dilma. Ao contrário de alguns colegas governistas, que disseram que a decisão do TCU foi política, Delcídio disse que foi "técnica".

"A análise do TCU ontem foi contundentemente técnica e agora segue dentro do rito normal para a Comissão Mista de Orçamento [...] Um placar como esse, nós não podemos brigar com a realidade, nós temos que ter equilíbrio nas coisas. Não é porque eu sou líder do governo que eu vou tentar dourar a pílula. O que aconteceu ontem no TCU é preocupante e nós não podemos minimizar isso. O TCU tem ministros experientes, competentes", avaliou o senador.

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