O candidato do PT ao governo do estado do Rio, Lindberg Farias, criticou duramente nesta segunda-feira (1) os serviços de telemarketing que foram usados para fazer ataques falsos contra ele é contra o candidato Marcelo Crivella (PRB). O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro determinou nesta sexta-feira (29) que quatro empresas suspendam, imediatamente, a realização de qualquer atividade de telemarketing contra o candidato e Marcelo Crivella (PRB).
"Estamos enfrentando algo que nunca vimos numa eleição no Rio de Janeiro. É a campanha mais suja da história do Rio de Janeiro. Foram milhões de telefonemas disparados por uma central que funciona como uma central criminosa", afirmou Lindberg, destacando que fará uma denúncia política sobre o fato. De acordo com a decisão do TRE, quatro empresas que formam a central de telemarketing têm 48 horas para apresentar os dados completos do responsável pela contratação do serviço. Ainda segundo a decisão, também devem ser entregues cópias dos contratos e a relação dos números usados para fazer a propaganda negativa.
A decisão do TRE ocorreu na sexta-feira (29), mas, segundo Lindberg, os telefonemas continuariam ocorrendo. Apesar de dizer que prefere não apontar o nome de nenhum culpado antes do final das investigações, o petista lembrou e criticou que fato similar aconteceu nas eleições de 2012 em Itaboraí.
"Nós já identificamos qual foi a empresa que fez essas ligações. Foi a mesma empresa que atuou no caso de Itaboraí na última eleição. O prefeito foi cassado, porque o candidato do PMDB, apoiado por Eduardo Cunha, usou essa empresa para fazer uma campanha difamatória lá", afirmou Lindberg, ressaltando que não vai descansar enquanto os responsáveis não forem identificados e devidamente punidos.
Quatro palanques para Dilma
O candidato também reafirmou que, assim como os outros candidatos, terá o apoio da presidente Dilma em uma de suas agendas de campanha. "A presidente Dilma aqui tem quatro palanques. Ela está na luta dela e isso é mais que natural que aconteça", disse Lindberg, que acredita que estará ao lado da presidente em algum compromisso por volta da segunda semana de setembro.
Durante caminhada no Centro do Rio, o candidato também prometeu investir mais na saúde e trazer de volta às policlinicas. "As maiores reclamações do povo são a dificuldade para marcar uma consulta com especialista e exames. Tem gente que fica um ano para fazer um exame. A gente quer trazer de volta um projeto que era muito bom e funcionava no passado, que eram as policlínicas".
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