Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
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Menina de 5 anos morta pode ter sido intoxicada pela tia, diz polícia

29.08.2014
11:17
FONTE: G1

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  • Ludmila chegou a pedir ajuda à vizinha, mas não resistiu
A Polícia Civil de Teresópolis, na Região Serrana do Rio, está investigando se foi a ingestão excessiva de medicamentos que provocou a morte de Ludmila Saad, de 5 anos, da tia dela, Natália Saad, de 28 anos, e deixou a avó, Maria das Graças, em estado grave na tarde desta quinta-feira (28). A principal linha de investigação, segundo a delegada adjunta da 110ª DP, Juliana Menescal, é de que a tia, que sofria de depressão, tenha dado à sobrinha e à própria mãe uma grande quantidade de medicamentos, incluindo os de "tarja preta".

O caso aconteceu no apartamento delas, no bairro Agriões. A menina ainda chegou a bater na porta de uma vizinha, mas só deu tempo de pedir socorro, sem dar detalhes do que aconteceu. Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), médicos tentaram reanimá-la por mais de uma hora, mas ela não resistiu. A tia já estava morta quando os bombeiros chegaram ao prédio e a avó da criança está internada, inconsciente, na UTI do Hospital São José.

Junto com as caixas e cartelas de remédio vazias, que estavam no chão do apartamento e foram apreendidas, a polícia encontrou um pó branco com cheiro de amônia. O material será submetido a exame toxicológico. Segundo a delegada, a mãe e o avô da menina estão em estado de choque. Os dois estavam trabalhando no momento da tragédia. Os corpos de Natália e de Ludmila foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para passar por necropsia.

“Precisamos destes resultados para seguir com a investigação. Também aguardamos a recuperação da avó, que está inconsciente no hospital, para tentar esclarecer o que aconteceu”, explicou a delegada, acrescentando que os depoimentos colhidos de vizinhos e parentes apontam para uma ligação muito forte entre as três envolvidas.

A irmã da vítima que não morava na mesma casa contou à delegada que Natália sofria de depressão desde 2009.O caso assustou os moradores do prédio. Um vizinho que preferiu não ser identificado disse à equipe do G1 que a família morava no local há mais de 20 anos e era querida por todos.

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