Os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Marcelo Castro (Saúde), vão se reunir no início da tarde desta quarta-feira (10) para discutir novas tecnologias de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da zika. O vírus, segundo pesquisas científicas, está por trás do aumento de casos de microcefalia no país.
Para o próximo sábado (13) está previsto o dia nacional de mobilização contra o mosquito. Cerca de 220 mil militares das Forças Armadas percorrerão 356 municípios pelo país considerados “endêmicos” pelo Ministério da Defesa.
Segundo a pasta, esses militares, acompanhados de agentes de saúde, irão distribuir em 3 milhões de residências orientações sobre como eliminar os criadouros do Aedes e a importância de evitar a proliferação do mosquito no combate ao vírus da zika.
Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff chegou a convocar a rede nacional de rádio e TV para fazer um pronunciamento à nação no qual disse que a “guerra” contra o mosquito transmissor do vírus é complexa e exige o engajamento de toda a população.
Nos recentes discursos que fez em eventos dos quais participou, Dilma tem afirmado que, enquanto não houver vacina, a sociedade precisa se mobilizar para acabar com os focos de reprodução do Aedes aegypti.
Também na semana passada, a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou estado de emergência em saúde pública internacional em razão dos casos de microcefalia em bebês.
Após a decisão da entidade ligada à ONU, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pediu “guerra” contra o mosquito transmissor do vírus da zika, mas fez um apelo para que as mulheres grávidas não façam aborto após diagnóstico de microcefalia em bebês.