Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
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Não haverá 'êxito' contra Aedes sem engajamento das famílias, diz Aldo

14.02.2016
05:54
FONTE: G1

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  • Presidente Dilma visita a comunidade no Rio
O ministro da Defesa, Aldo Rebelo, afirmou neste sábado (13), em Brasília, que não há a possibilidade de "êxito total" nas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti se não houver engajamento das famílias. O inseto transmite os vírus da zika (associado aos casos de microcefalia em bebês), da dengue e da febre chikungunya.

Ao longo deste sábado, foi realizado no país o Dia Nacional de Combate ao Aedes Aegypti, cujo tema foi "Zika Zero". Segundo o Ministério da Defesa, houve ação de cerca de 220 mil militares em mais de 350 municípios brasileiros.

"Não há a possibilidade de êxito total da mobilização [contra o mosquito] sem o engajamento das famílias", declarou o ministro em entrevista coletiva.

Segundo o governo, a ação nacional deste sábado consistiu em conscientizar a população sobre a importância de eliminar os focos de reprodução do Aedes aegypti. Além disso, os agentes de saúde aplicaram larvicidas em locais onde havia água parada, como bueiros, pneus e vasos de planta.

Ao comentar as ações, Aldo Rebelo também afirmou que, se a população não dedicar "pelo menos um tempo" para remover das residências os focos de reprodução do mosquito, haverá "dificuldade" em a ação de combate ao Aedes cumprir seu objetivo.

De acordo com o titular da Defesa, de 70% a 80% dos registros do Aedes aegypti ocorrem nas residências brasileiras. "Ou seja, a nossa campanha exige um grau de mobilização das instituições públicas, mas também de toda a sociedade", enfatizou.

Nova etapa

Aldo Rebelo disse também que, na próxima segunda (15), o governo dará início a uma nova etapa da mobilização contra o Aedes aegypti. Segundo ele, mais de 50 mil integrantes das Forças Armadas deverão participar dessa nova etapa, que deverá envolver mais de 100 cidades.

De acordo com o ministro, na nova etapa da campanha de combate ao vírus da zika, não haverá somente ação de orientar a população, como ocorreu neste sábado. Aldo explicou que os militares acompanharão os agentes de saúde para aplicar inseticida onde for necessário e tomar "providencias práticas" contra a proliferação do Aedes aegypti.

Nesta nova fase, disse o chefe da Defesa, a maior mobilização ocorrerá no Rio de Janeiro, com cerca de 15 mil militares atuando.

Dilma

Pela manhã, a presidente Dilma Rousseff participou da ação de combate ao mosquito no Rio de Janeiro, onde disse que os casos de zika não comprometem a realização das Olimpíadas no país, em agosto.

Além de viajar ao Rio, Dilma determinou aos ministros que fossem a todos os estados para participar das ações do dia nacional de mobilização – ao menos 28 dos 31 ministros acompanharam a ação dos agentes de saúde.

Recursos

De acordo com o Ministério da Defesa, cerca de R$ 140 milhões foram investidos para a campanha de combate ao vírus da zika. A pasta explicou que esses valores envolvem, entre outros custos, os deslocamentos dos integrantes das Forças Armadas.

Rebelo disse também que os militares foram muito bem acolhidos pela população. "Por onde passamos, houve muita receptividade. Não houve rejeição, resistência. As notícias que recebi de todos estados foi de uma ampla acolhida da população aos esforços dos governos, prefeituras, estados, união, e presença dos militares", afirmou.

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