Mato Grosso, 26 de Abril de 2024
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Pais são acusados de matar a filha recém-nascida, em Piracanjuba, GO

27.08.2014
11:25
FONTE: G1

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  • Bebê morreu na cama em que dormia, em Piracanjuba
O número de mulheres eleitoras em Goiás permanece estável neste ano, na comparação com as últimas eleições. De acordo com dados do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), as mulheres aptas a votar passaram de 2.178.817 em 2012 (51,63%) para 2.247.863 em 2014 (51,89%), o que representa 69.046 novas eleitoras do sexo feminino. Já o total de homens passou de 2.040.355 no último pleito (48,35%) para 2.083.040 neste ano (48,10%).

Nos dez maiores colégios eleitorais do estado, o percentual feminino é maior que o masculino. Em Goiânia, que ocupa a primeira posição no número de eleitores, são 509.409 mulheres contra 422.676 homens, o que representa 86.733 - ou 9,1% - mais eleitoras do sexo feminino. Situação semelhante ocorre em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, onde elas são 137.819 e eles, 119.548, ou seja 7% a mais.

Em Anápolis, o terceiro maior cartório eleitoral do estado, as mulheres aptas a votar somam 132.103 contra 115.088 de homens, uma diferença de 6,8%. Em Rio Verde, no sudoeste do estado, elas são 60.901 e eles, 57.646.

Um trabalhador rural de 30 anos e a mulher, de 26, foram indiciados pela morte da filha, com 14 dias de vida, em Piracanjuba, no sul goiano. A Polícia Civil concluiu que a jovem asfixiou a criança com as próprias mãos. Finalizado na terça-feira (26), o inquérito acusa os pais de homicídio triplamente qualificado: por motivo fútil, com emprego de asfixia e mediante recurso que torne impossível a defesa do ofendido.

O casal, que possui outros cinco filhos, está detido desde o dia 6 deste mês, quando o crime ocorreu. Segundo o delegado responsável pelo caso, Vicente de Paulo Silva e Oliveira, ambos negam ter cometido o crime.

 “Nenhum deles confessa. A mãe nega ter tido depressão pós-parto. Eles querem afirmar que a criança morreu porque tomou vacina. No entanto, uma morte em consequência de vacina não seria por asfixia mecânica direta. Eles dizem apenas que a criança morreu, mas eles não sabem como”, disse ao G1 o delegado.

De acordo com Vicente, os pais são “dependentes crônicos de álcool e droga há mais de dez anos”. Para o delegado, o crime ocorreu durante um surto psicótico da mãe. “Eu sustento que o crime foi praticado durante um surto psicótico de etiologia toxicomaníaca, se a pessoa usa droga demais ou de menos, leva à loucura. Ela teve o surto e matou a filha, que dormia na cama com ela”, acredita o investigador.

A investigação aponta que o pai saiu da residência um pouco antes do assassinato, que ocorreu por volta das 7 horas. Mesmo assim, para o delegado, ele também é responsável pelo homicídio. “Ele foi indiciado pelo delito por dever de guarda, cuidado, proteção ou vigilância. Você tem que impedir o resultado. Ele é partícipe na medida que ele sabia o que ia acontecer devido ao estado da esposa dele, por ele fornecer drogas a ela”, disse Vicente.

Extrema pobreza

Os suspeitos vivem juntos há cerca de 10 anos e possuem outros cinco filhos, sendo duas meninas e três meninos, com idade entre 2 e 10 anos. De acordo com Vicente, os meninos não presenciaram o crime, pois estavam dormindo em outro cômodo da casa.

Desde a prisão dos pais, as crianças estão vivendo com familiares. O delegado afirma que o casal não tem condições de criar os filhos. “Eles vivem em condição socioeconômica de extrema pobreza, é um local sem higiene, um curral, algo asqueroso”, disse Vicente.

Conforme o investigador, há cerca de dois anos, o trabalhador rural foi condenado por tráfico de drogas, mas recorria da sentença em liberdade. Já a mulher não tinha passagens pela polícia. Eles estão detidos na cadeia pública de Piracanjuba à disposição do Poder Judiciário.

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