Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
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Parente de menino achado morto em máquina de lavar confessa crime

18.04.2014
03:50
FONTE: G1

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O menor de 14 anos detido como o principal suspeito de ter matado Caio Henrique, de 4 anos, encontrado morto nesta quinta-feira (17) dentro da máquina de lavar da casa dele, na Baixa do Sapateiro, no Conjunto de Favelas da Maré, Zona Norte do Rio, confessou o crime. Segundo Delmir Gouveia, delegado titular da 21ª DP (Bonsucesso), para onde o adolescente foi levado, o garoto, que é parente da vítima, disse que "perdeu a cabeça" durante uma briga.

Ainda de acordo com o delegado, ele deu quatro facadas no peito da vítima, enrolou o corpo em um edredon e colocou na máquina de lavar. “A mãe não estava na hora que tudo aconteceu. Ninguém ouviu nada, até porque estava tendo uma manifestação na rua e a casa fica no alto. O parente da vítima diz que perdeu a cabeça depois de uma discussão”, explicou o delegado.

Caio estava desaparecido desde quarta-feira (16). Agentes da Polícia Civil disseram que a casa onde o parente estava foi cercada por moradores da Maré, revoltados com o crime. Dezenas de militares foram mobilizados para tirar o menor do local e o transportaram em um tanque do Exército até a delegacia. O caso foi encaminhado para a Divisão de Homicídios.

Marca de cortes

Inicialmente, foi dito que Caio estava amarrado na máquina de lavar quando foi encontrado. O delegado que acompanhou a perícia, no entanto, negou a informação e disse que o corpo tinha marcas de corte, provavelmente de faca ou canivete.

Enquanto prestava queixa sobre o desaparecimento do filho na delegacia, a cozinheira Vanessa Lima dos Santos, de 31 anos, recebeu a notícia de que o corpo da criança havia sido encontrado em casa e entrou em desespero. Mãe de cinco filhos, Vanessa contou que passou a madrugada desta quinta à procura do caçula.

Vanessa disse que viu o filho pela última vez brincando próximo de casa, nesta quarta (16). "Ele estava sob os meus olhos, brincando com outras crianças. Estava tendo um protesto lá e alguém soltou uma bomba. Ele correu com as outras crianças. Mas ele não correu na minha direção, nem foi pra casa", disse.

Ela contou que parentes e amigos se mobilizaram nas buscas pelo menino Caio, inclusive divulgando fotos de Carlos Henrique nas redes sociais. "Eu nunca vivi algo parecido. Por isso que está doendo demais", desabafou.

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