Mato Grosso, 24 de Abril de 2024
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Perito da PF vai atuar com Interpol na identificação de vítimas do voo MH17

22.07.2014
15:13
FONTE: G1

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A Polícia Federal informou nesta terça-feira (22), por meio do microblog Twitter, que um perito da corporação vai participar da missão da Interpol responsável por identificar as vítimas do voo MH17, da Malaysia Airlines, mortas após o avião cair na fronteira da Ucrânia com a Rússia na última semana.

O perito trabalha no Grupo de Identificação e Vítimas de Desastres (DVI) da PF. A corporação não informou o nome do profissional, mas disse que ele já está na região do acidente.

Acidente

A Malaysia Airlines informou que perdeu contato com o voo MH17 às 14h15 GMT de quinta-feira (17), 11h15 de Brasília, a cerca de 50 km da fronteira entre Ucrânia e Rússia. O avião havia decolado de Amsterdã, na Holanda, às 12h15 locais, e deveria chegar a Kuala Lumpur, na Malásia, às 6h10 da sexta-feira (18), também no horário local.

A aeronave voava normalmente, sem registro de problemas, até desaparecer do radar, segundo Dmytro Babeychuk, chefe do órgão regulador do espaço aéreo ucraniano. A Associação Internacional de Transporte Aéreo informou que o avião voava em uma área livre de restrições.

Nas últimas semanas, aviões militares foram derrubados no leste ucraniano, perto da fronteira russa, onde as forças do governo têm enfrentado separatistas pró-Rússia.

Investigações

No domingo (20), o presidente francês, François Hollande, a chefe do governo alemão, Angela Merkel, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, exigiram que o presidente russo Vladimir Putin obtenha dos separatistas pró-russos o acesso "completo e livre" à área onde o voo MH17 caiu.

O primeiro-ministro holandês Mark Rutte, cujo país perdeu 192 cidadãos no acidente, também conversou com Putin e pediu-lhe para "assumir a responsabilidade" por uma investigação com credibilidade, durante uma conversa por telefone, descrita como "muito tensa".

A Ucrânia acusa a Rússia de ajudar os insurgentes a destruir provas que poderiam indicar seu envolvimento na suposta derrubada do Boeing.

Mas as autoridades russas sugerem que o novo governo de Kiev lançou o ataque para culpar os rebeldes e assim convencer os seus aliados ocidentais de ajudar a combatê-los militarmente.

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