Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
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Presidente da Câmara cobra de Temer que seja 'mais duro' com PT

23.07.2014
09:27
FONTE: G1

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  • O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves
O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou nesta terça-feira (22) que o presidente do PMDB, Michel Temer, precisa ser “mais duro” e deixar claro aos integrantes do PT quais são as dificuldades do partido na campanha presidencial.

Temer é candidato à reeleição, ao lado de Dilma Rousseff, como vice-presidente na chapa nacional formada por PMDB e PT.

"Tem hora que tem que ser mais duro, explicitar as dificuldades. A relação com o PT tem muitos problemas que sempre existiram e não conseguiram até hoje melhorar. E numa campanha isso tem que ser mais claro, melhor conduzido", disse Alves.

"Como fica a campanha presidencial? Como é a inserção do PMDB nesse núcleo da campanha presidencial? Como vai ser a postura da presidente em campanhas estaduais?”, exemplificou sobre as dúvidas do partido.

O apoio do PMDB à campanha de Dilma Rousseff foi oficializado em junho em convenção nacional do partido que contou com 59,13% votos favoráveis à chapa e outros 40,87% contrários. Nas campanhas estaduais, PT e PMDB passam por divergências em locais como o Rio de Janeiro, onde o candidato a governador do PMDB, Pezão, apoia a candidatura para presidente da República de Aécio Neves (PSDB).

Alves afirmou que é difícil para Temer conter dissidências nos estados entre peemedebistas que não apoiam a candidatura de Dilma.

“Ele pode tentar diminuir e reduzir, mas é dificil, porque a esta altura estamos em campanha. Mas ele, como vice, fica muito restrito à campanha presidencial. Mas como presidente do partido que é, tem uma missão de acompanhar de perto as eleições estaduais”, declarou.

O presidente da Câmara, que é candidato a governador do Rio Grande do Norte, também disse que, mesmo com o PT em seu estado apoiando o candidato do PSD, ele subirá em palanque ao lado de Dilma.

“Eu já me adiantei dizendo a ela que ela ficasse à vontade lá para apoiar candidato que preferir, que ela fizesse o que fosse melhor pra ela. [...] Se ela achar que pode ir e quem quiser o seu palanque esteja presente, eu estarei. E o outro que esteja tambem. Nós não somos problema, somos solução”, afirmou.

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