Os senadores Jorge Viana (PT-AC) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), líder tucano no Senado, aproveitaram o intervalo de almoço para costurar um acordo a fim de que os recursos chamados de “questões de ordem” e “pela ordem” – intervenções de parlamentares ao julgamento – não sejam mais utilizados na retomada dos trabalhos.
Com isso, os senadores puderam começar a ouvir a fala da primeira testemunha desta sexta, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, escolhido pela defesa de Dilma Rousseff.
Além de agilizar a conclusão da fase da fala das testemunhas, o objetivo do acordo é evitar novas discussões entre parlamentares, como as que ocorreram mais cedo entre Renan Calheiros (PMDB-AL) e Gleisi Hoffmann (PT-PR) e entre Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Lindbergh Farias (PT-RJ).
O resultado do acordo seria levado por Jorge Viana e Cássio Cunha Lima ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que também preside o processo de impeachment, antes do reinício da sessão.
Lewandowski pretende concluir a fase de depoimentos de testemunhas na madrugada deste sábado (27).