Mato Grosso, 28 de Março de 2024
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Reforma da penitenciária de Cascavel após rebelião é orçada em R$ 1,5 mi

23.09.2014
11:48
FONTE: G1

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  • Reformas incluem troca do telhado, de portas, de janelas e de camas
A reforma da Penitenciária Estadual de Cascavel (PEC), no oeste do Paraná, foi orçada em R$ 1,52 milhão. Cerca de 80% da unidade prisional foi destruída durante a rebelião que se estendeu por 45 horas entre os dias 25 e 25 de agosto e que deixou cinco presos mortos e outros 25 feridos. Segundo a Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju), o início das obras ainda depende de uma análise de dispensa de licitação, já que têm caráter emergencial. Somente depois da reforma, cujo prazo de conclusão é de 90 dias, a penitenciária poderá receber mais presos.

O relatório feito pela Paraná Edificações, da Secretaria de Estado de Planejamento, inclui, entre outros, obras de demolição e remoção de entulhos, troca de portas, janelas e camas, recuperação da cobertura e dos sistemas elétrico e hidráulico e pintura. Vistorias feitas logo depois de encerrado o motim indicaram que 20 das 24 alas da PEC foram danificadas pelos detentos. Nas áreas intactas, que incluem a administração da unidade e algumas celas, concentra-se atualmente a maioria dos cerca de 300 presos que não foram transferidos.

A Seju confirmou também a mudança na direção da PEC. Aclínio José do Amaral, que ocupou a função de forma transitória durante cerca de três semanas, foi substituído na sexta-feira (19) por Américo Dias Pereira, que até então era vice-diretor da Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, no sudoeste.

 Anderson Abati ocupa desde o mesmo dia o cargo de vice-diretor. Também deve ser nomeado o novo chefe de segurança. A data da nomeação não foi informada pela assessoria de imprensa da secretaria.

Dos cinco detentos mortos, o corpo de um deles ainda permanecia do Instituto Médico-Legal (IML) de Cascavel na manhã desta terça-feira (23). A liberação aguarda a conclusão de exames de DNA.

Entre quinta (18) e sexta, 13 presos – sete deles identificados como líderes da rebelião na PEC - foram transferidos para o presídio de segurança máxima de Catanduvas, também no oeste. A remoção foi feita a pedido do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), após cinco motins no estado em menos um mês.

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