O senador Romário (PSB-RJ) se reuniu nesta segunda-feira (1º) com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a fim de discutir ações para investigar um suposto esquema de corrupção envolvendo dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O ex-presidente da CBF José Maria Marin e outros seis dirigentes da Fifa foram detidos na última quarta (27), pelo serviço de inteligência norte-americano (FBI) e pela polícia suíça em Zurique por suspeita de corrupção. Segundo a investigação, Marin teria recebido R$ 19,6 milhões em propina em um esquema de corrupção envolvendo a organização da Copa América. O dirigente também é apontado como destinatário de propina decorrente de contrato de uma competição nacional.
Há ainda a suspeita de o superfaturamento do contrato da CBF com uma empresa de fornecimento de material esportivo e compra de direitos de transmissão por agências de marketing esportivo de Copa América Centenária, edições da Copa América, Libertadores da América e Copa do Brasil.
Em sua página oficial no Twitter, Romário agradeceu Janot pela reunião e disse que teve um encontro "bem interessante" com o PGR. "Tivemos uma conversa sobre a CPI do Futebol e também, é claro, sobre nossa paixão nacional que é o próprio futebol", disse.
Na última sexta (29), o senador carioca já havia se reunido com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; com o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello; com o assessor-chefe da Assessoria Especial da Casa Civil, Diogo Sant'Ana; e com o secretário da Justiça, Beto Vasconcelos. Segundo a assessoria de Romário, a reunião foi para tratar de ações conjuntas para apurar irregularidades na CBF.
A assessoria do senador também informou que no próximo dia 15, todos os órgãos serão recebidos por Janot. A expectativa é que também estejam presentes neste encontro os senadores integrantes da CPI da CBF, já criada no Senado após requerimento de Romário. Os membros da comissão ainda não foram definidos.
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