Mato Grosso, 28 de Março de 2024
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Suposto operador da Lava Jato deixa a carceragem para prisão domiciliar

30.06.2015
09:42
FONTE: G1

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  • Milton Pascowitch deixou a carceragem da PF na segunda-feira (29), em Curitiba
O empresário Milton Pascowitch, preso na 13ª fase da Operação Lava Jato, é o mais recente delator da Operação Lava Jato. O acordo foi homologado pela Justiça Federal na segunda-feira (29).

De acordo com a Polícia Federal (PF), ele  deixou a carceragem, em Curitiba, por volta das 11h.

O suposto operador do esquema de corrupção investigado pela Lava Jato passou a cumprir prisão domiciliar e será monitorado por uma tornozeleira eletrônica. Pascowitch terá que cumprir regras para não perder os benefícios oferecidos pelo acordo da delação. Ele tinha sido preso no dia 21 de maio na casa da família, em São Paulo.

O advogado Theodomiro Dias afirmou ao G1 que não vai se manifestar sobre a delação do cliente e nem sobre a prisão domiciliar.

Elo entre a Petrobras e o PT

Segundo as investigações, Pascowitch atuava como elo entre a diretoria de Serviços da Petrobras e o Partido dos Trabalhadores (PT). O contato era feito por meio da JD Consultoria, de propriedade do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, conforme a Polícia Federal.

Pascowitch atuava junto à Engevix, empreiteira com contratos com a estatal e que é acusada de pagar propinas a diretores.

Por meio de empresa própria, o empresário pagou R$ 1,4 milhão à consultoria de Dirceu, que nega irregularidades. Segundo o delegado Igor Romário de Paula, os pagamentos foram feitos entre 2011 e 2012.

Milton Pascowitch fez o repasse por meio da Jamp Engenheiros Associados LTDA. De acordo com o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco, a Jamp era responsável por repassar propina paga pela construtora Engevix.

O vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, que também cumpre prisão em regime domiciliar, afirmou em depoimento que, além de pedir doação de campanha para o PT, Milton Pascowitch intermediou o pagamento de propina da Engevix com a diretoria de Serviços da Petrobras, que era ocupada por Renato Duque. O ex-diretor está preso no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, no Paraná.

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