Mato Grosso, 29 de Março de 2024
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Temer ainda fará 'pente-fino' na reforma da Previdência, diz Padilha

28.09.2016
15:05
FONTE: G1

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O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta quarta-feira (28), que o presidente  Michel Temer ainda fará um "pente-fino" na proposta de reforma da Previdência que o governo vai enviar ao Congresso Nacional.

Inicialmente, o governo trabalhava com a hipótese de apresentar a proposta ao Legislativo ainda nesta semana, antes do primeiro turno das eleições municipais. Após ser questionado por jornalistas se o texto seria enviado ainda nesta semana, Padilha não defiu uma data.

"Está e uma questão [quando o governo vai enviar o projeto] que o presidente vai definir. Tem alguns passos que ele diz que devem ser dados. Devemos concluir o grupo de trabalho [que discute o tema] possivelmente nesta semana e ele [Temer] quer conversar com as centrais sindicais, depois com as confederações [...] para que tenhamos as lideranças com o conhecimento do teor do projeto", declarou Padilha.

Questionado, então, se a proposta elaborada pelo governo ainda pode sofrer modificações, o chefe da Casa Civil respondeu: "Seria prematuro falar em alterações enquanto se discute tudo o que ainda pode ser mudado. O presidente fará um pente-fino [...], ele faz questão de passar um olho clínico em toda a reforma. Portanto, o olho clínico do presidente ainda não foi passado".

Na noite desta terça (27), o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, responsável pela interlocução do Palácio do Planalto com o Congresso, já havia dito ser "pouco provável" que o projeto fosse encaminhado até sexta (30).

Militares e servidores
Indagado sobre se haverá uma espécie de “regime especial” para os militares e servidores, Eliseu Padilha disse que “quando [a proposta de reforma] estiver pronta, a gente se fala”.

Padilha enfatizou que basta “olhar” a Constituição para ver que militares e servidores públicos têm regime próprio de aposentadoria.

Para o ministr, no caso dos militares, eles são “completamente diferentes”, porque “ficam na ativa, depois vão para a reserva e ainda continuam à disposição do Estado, quer dizer, não é a mesma coisa, é diferente”.

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