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A ABMRA (Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio) tomou a iniciativa de pleitear por todos os meios legais o direito de ter espaço para esclarecer e corrigir as informações apresentadas no programa Papo de Segunda, do canal GNT, que foi ao ar no dia 2 de setembro.
Na ocasião, o programa apresentado por Fabio Porchat, Emicida, Chico Bosco e João Vicente, e com a participação de Bela Gil, provocou a indignação no meio do agronegócio nacional. Segunda a ABMRA, os apresentadores e sua convidada citaram dados irreais e conceitos inexistentes, levando o público à compreensão equivocada do que são as atividades realizadas no agro, além de utilizaram expressões e termos que denigrem a imagem do produtor rural e de todo um setor extremamente importante para a economia do País.
“Essa medida foi adotada em respeito ao produtor rural, aos pesquisadores, às empresas em toda a extensão do setor e a toda a população, que precisa receber as informações corretas para saber que o campo trabalha de sol a sol, de forma séria e honesta para colocar alimentos na mesa de todos, inclusive na mesa desses apresentadores”, destaca Ricardo Nicodemos, vice-presidente executivo da ABMRA.
O vídeo do programa foi assistido por diversos profissionais e pesquisadores, que avaliaram as informações e dados e fizeram uma análise do conteúdo. Um dos pesquisadores que contribuiu neste trabalho foi o Professor PhD da Embrapa, Eduardo Delgado Assad, cuja avaliação foi utilizada como base na solicitação do direito de resposta. Além desses profissionais, a ABMRA também pediu apoio para outras importantes entidades de classe do setor.
“O respeito à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa são fundamentais à democracia, porém devem ser fundamentados em fatos reais, tecnicamente embasados em estudos e experiências utilizadas no presente, passado e futuro. As informações divulgadas no programa citado não condizem com a realidade científica dos estudos realizados e tampouco do Agro. Revelam, sim, uma postura leviana, traduzida em expressões de baixo calão, confundindo o telespectador, revelando dados errôneos de efeitos negativos ao meio ambiente por conta do Agronegócio que não condizem com a natureza científica nem com a evolução tecnológica desenvolvida em nosso País. As consequências de tais declarações revelam-se danosas a um dos maiores e mais eficazes pilares do crescimento da economia nacional, sendo imprescindível o exercício do DIREITO DE RESPOSTA para elucidar as errôneas e maliciosas afirmações”, destaca o advogado Dr. João Paulo Morello, sócio da banca jurídica contratada e especializado no tema.
“Não se trata de um esquete humorístico ou de um programa de humor em que a questão da informação não tem tanta importância. Esse é um programa de cunho jornalístico, com entrevistas e debates entre pessoas de notoriedade pública. E, neste caso, não se pode permitir que informações inventadas sejam colocadas como verdades. Não se pode denegrir a imagem de ninguém em um programa de TV nem tampouco de todo um setor econômico”, destaca Nicodemos.
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