Mato Grosso, 25 de Abril de 2024
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Alunos flagrados em conversa por aplicativo sobre massacre em escola disseram que era brincadeira

18.03.2019
15:37
FONTE: ExpressoMT com Assessoria

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  • policial civil

    Polícia Civil está acompanhando as denúncias referentes a troca de conversas em aplicativos como sendo organização para massacres em escolas - Foto: Ilustração

A Polícia Judiciária Civil informou nesta tarde que todas as denúncias referentes a supostos atentados em escolas estão sendo checadas. A Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia instaurou procedimentos operacionais visando à identificação dos membros dos grupos em que se notícia promessas de ataques em escola.

 

O trabalho conta com apoio da Gerência de Operações de Inteligência e Gerência de  Inteligência, ambas da Diretoria de Inteligência, e também das delegacias dos locais com denúncias.

 

Em Cáceres (225 km ao Nordeste), 14 estudantes de grupo de 18 integrantes foram ouvidos  pela Polícia Civil, sobre mensagens compartilhadas em um grupo na rede social Telegram, de suposto atentado na Escola Estadual União e Força.

 

O criador do grupo, um adolescente de 17 anos, disse estar arrependido e que não era intenção promover ataque à escola. Ele contou que o grupo durou apenas 1 hora e logo foi apagado. O jovem também alegou que viu outros grupos de escolas comentando sobre o atentado na escola Professor Raul Brasil, no município de Suzano, em São Paulo, e resolveu criar o grupo.

 

O delegado regional de Cáceres, Alex Cuyabano, informou que os alunos com idades entre 15 a 17 anos, disseram se tratar de uma “brincadeira” e que não foi identificado nenhum plano de ataque à escola.

 

O jovem que criou o grupo contou a delegado que estava arrependido por ter envergonhado à família e seus pais. “O jovem que criou o grupo chorou muito, está arrependido de envergonhar a família e os pais. Foi uma brincadeira de péssimo gosto. Mesmo assim foi lavrada sindicância de apologia ao crime, que será encaminhada o Ministério Público que irá tomar as medidas referentes aos menores. Não foi observada uma letalidade maior que essa, algo que fosse arquitetado, um plano de ataque, nada nesse sentido. Foi mais uma brincadeira de jovens”, explicou o delegado.

 

O caso foi logo averiguado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada do Adolescente (Dea) de Cáceres,  após tomar conhecimento do boletim de ocorrência registrado na sexta-feira (15.03), pela diretora da Escola Estadual União e Força. Foi o pai de um dos integrantes do grupo que fez a denúncia.

 

Os envolvidos no grupo também não têm histórico de infrações penais ou mesmo ocorrências no âmbito escolar. A Coordenação da escola deverá realizar avaliação psicológica em todos os alunos que participaram do grupo no Telegram.

 

Porto Esperidião

Também em Porto Esperidião, um jovem de 18 anos, de uma escola na Vila Cardoso, comunidade rural no Distrito de Porto Esperidião, teria também feito um comentário sobre as mortes ocorridas em Suzano (SP), em um grupo que existe no colégio. O jovem foi ouvido e alegou estar muito “envergonhado e arrependido”.

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