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Não basta ser campeão, tem que ser o melhor da história. E o Flamengo de Jorge Jesus, que não se permite relaxar, não contenta com nada menos do que isso. Pior para o Ceará. Não teve ressaca que baixasse a intensidade de um time comprometido com sua camisa e sua torcida. O resultado: 4 x 1 fora o baile na festa da taça no Maracanã.
Se alguém tinha dúvidas se o Flamengo tiraria o pé do acelerador após o título antecipado do Brasileirão, a atuação da noite de quarta-feira surge como um sonoro “não”. A vantagem do Ceará no intervalo foi uma obra do acaso somada ao pé descalibrado dos rubro-negros.
À espera da taça e das medalhas de campeão, o Flamengo não fugiu de seu DNA, mas parecia disperso no momento de matar a partida. O primeiro tempo foi de permanência no campo ofensivo, mas sem exigir tanto de Diogo Silva.
Flamengo x Ceará
Posse de bola - 67% x 33%
Finalizações - 25 x 5
Chances reais - 13 x 2
Escanteios - 13 x 3
Passes trocados - 443 x 171
Faltas - 13 x 10
De tão melhor que o adversário, o time ditava as ações do jogo e pecava em erros técnicos. Do lado de fora, o Mister deixava claro que não queria saber de jogo festivo, e o gol de Thiago Galhardo serviu como chacoalhão para o segundo tempo.
O roteiro foi o mesmo do primeiro: o Flamengo no campo de ataque, o Ceará fechando bem os espaços. Mas os cariocas têm um atacante que está em outro patamar em 2019: Bruno Henrique.
Na ausência de Gabigol, o camisa 27 surgiu como um legítimo centroavante para dar toque final e de primeira em três jogadas, garantindo a festa completa dos mais de 60 mil já habituais no Maracanã. Vitinho, que substituiu um sonolento Reinier, completou a goleada.
Não houve ressaca que segurasse um time que estabeleceu o novo recorde de pontos no Brasileirão (84), o novo recorde de vitórias (26) e igualou os 77 gols marcados pelo Cruzeiro de 2013. Ainda faltam três rodadas, mas o recado foi dado: “Não basta ser campeão, tem que ser o melhor da história”.
E que não fique dúvidas: domingo, em São Paulo, o Palmeiras terá pela frente um time que não se permite relaxar. Um time que, como gosta de definir Jorge Jesus, “jogará à Flamengo”.
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