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Um lance que ficou marcado na história do futebol do Rio de Janeiro. Uma jogada que conseguiu se perpetuar mais que um gol propriamente dito.
Quinze anos após o passe de letra que culminou com o toque de Souza para as redes e garantiu o título carioca do Vasco de 2003 em cima do Fluminense, na vitória por 2 a 1 na final, Léo Lima segue batalhando para se manter ativo.
Longe dos gramados desde o fim do estadual deste ano, quando retornou ao Rio de Janeiro para defender o Madureira, o meia de 36 anos está mantendo a forma no Barra da Tijuca ao lado do amigo Carlos Alberto e não quer nem ouvir falar na palavra aposentadoria.
- Pretendo jogar mais uns dois anos. Continuo mantendo a forma. Tenho treinado de manhã no Barra da Tijuca e à tarde na academia com um personal. Tenho este sonho ainda de jogar por mais dois anos - revela.
Como é praticamente impossível não associar o meia ao passe de letra histórico que foi determinante para o título do Vasco em 2003, Léo Lima afirmou que até hoje, 15 anos após o lance antológico, todos o reconhecem nas ruas pela jogada e até mesmo esquecem que ele chegou a marcar o primeiro gol da vitória por 2 a 1.
"Esse lance é inesquecível"
- Todo mundo quando me encontra lembra. Os vascaínos e até quem não é vascaíno. Sempre falam do passe de letra. Eu fico feliz em ter feito uma jogada que ficou marcada assim. Espero que fique marcada para sempre - disse o meia, em entrevista GloboEsporte.com sobre o momento que está vivendo na carreira após a morte da esposa no ano passado, que você confere outros trechos abaixo.
Retorno ao Rio de Janeiro
- Não foi como eu esperava. O Madureira acabou não conseguindo fazer um bom campeonato mesmo tendo bons jogadores. Brigou até o final para não cair. Não tive sequência. Acabei sofrendo com uma lesão no posterior da coxa direita. E entrei só no fim, com o time montado.
Saída do clube que o revelou
- Como eu tinha assinado só para o Carioca, acabei não ficando porque o Madureira priorizou a base para a Série D do Brasileiro. Quase todos os jogadores saíram. Depois, tive algumas ligações, mas nada concreto. Agora, estou aguardando e esperando acontecer algo novo.
Treinos com um velho conhecido
- O Carlos Alberto é um amigão meu. Já o conhecia antes mesmo de jogar com ele no Vasco. Está sendo legal este reencontro no Barra da Tijuca. Ele é meu amigo há muito tempo. Um cara muito gente boa - concluiu.
Recorde a carreira do meia
Revelado na base do Madureira, Léo Lima ganhou destaque no Vasco ao dar o passe de letra na decisão do Carioca de 2003 que terminou com o gol do título de Souza na decisão com o Fluminense.
Com passagens pelo CSKA Sofia, da Bulgária, Marítimo e Porto, de Portugal, no Brasil também defendeu times como o Flamengo, o Santos, o Palmeiras, o Goiás e o São Paulo.
Tem ainda no currículo times como o Al-Nasr e o Al Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos. Recentemente, defendeu o Santa Cruz, mas deixou o clube após a morte da esposa por câncer e retornou para o Rio, onde defendeu as cores do Tricolor Suburbano no Carioca deste ano.
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