Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
Esportes

Após mais de seis meses, Conselho do Corinthians não apurou incidentes em eleição

17.08.2018
09:36
FONTE: G1

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    Eleição do Corinthians, que teve a vitória de Andrés Sanchez, acabou em confusão (Foto: Diego Ribeiro)

Em janeiro deste ano, a Comissão Eleitoral do Corinthians produziu um relatório apontando indícios de diversas irregularidades no pleito do clube, inclusive compra de votos, e orientou que a Comissão de Ética do clube apurasse o caso. Até o momento, porém, nada foi feito.

 

O Conselho Deliberativo alvinegro, que foi renovado após a eleição de fevereiro deste ano, não tomou nenhuma providência sobre o assunto.

 

A justificativa apontada por Ademir de Carvalho Benedito, presidente da Comissão de Ética, é de que ele não recebeu os documentos:

 

– Não chegou nada para mim. Quando assumi, fui até preparado para esse caso, que é relativamente grave. Mas não me passaram relatório nenhum, até procurei informações. Eu tenho o maior interesse nessas apurações – afirmou.

 

Miguel Marques e Silva, presidente da Comissão Eleitoral, diz que entregou o seu parecer e todos os outros documentos a Guilherme Strenger, ex-presidente do Conselho Deliberativo. Strenger, por sua vez, afirma que repassou o material à secretaria do órgão. Caberia, então, ao novo presidente do Conselho, Antônio Goulart dos Reis dar andamento ao processo.

 

A reportagem procurou Goulart, que é deputado federal (PSD-SP), mas não obteve retorno da assessoria de imprensa dele em nenhuma das três tentativas.

 

O parecer da comissão eleitoral sugeria a investigação sobre diversos conselheiros do Corinthians, entre eles o ex-presidente Roberto de Andrade, o candidato à presidência Antônio Roque Cittadini e o ex-secretário geral Antônio Jorge Rachid Júnior. Em áudio enviado a um grupo de WhatsApp, Rachid prometeu regularizar sócios que estivessem inadimplentes em troca de votos na eleição do clube.

 

Em paralelo a isso, o Ministério Público de São Paulo investiga se o empresário Carlos Leite repassou dinheiro ao clube com o objetivo de anistiar sócios em troca de votos.

 

Além disso, há um inquérito em andamento sobre suposta fraude no pleito. Em manifestação no dia 11 de julho, o MP apontou que o processo eleitoral não foi "íntegro, seguro e confiável".

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