Mato Grosso, 19 de Abril de 2024
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Áudio de ameaça a agentes penitenciários após motim foi gravado de dentro da cadeia, diz polícia

22.03.2018
05:58
FONTE: G1 MT

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  • Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá (Foto: Sejudh)

    Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá (Foto: Sejudh)

Um dos áudios de ameaças a agentes penitenciários feitas após o motim dos detentos da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, na terça-feira (20), foi gravado de dentro da cadeia, segundo a Polícia Civil. As ameaças circulam nas redes sociais.

 

O autor de uma das mensagens está preso na Penitenciária Major Eldo Sá, a Mata Grande, em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá.

 

Jonathan Oliveira da Silva, que teria gravado o áudio, tem passagens por roubo, tráfico de drogas, e organização criminosa.

 

Na cela onde ele está alojado, a polícia encontrou três aparelhos de celular. Os eletrônicos devem ser encaminhados para perícia.

 

Jonathan foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Rondonópolis para prestar esclarecimentos.

 

Motim

O motim de presos ocorreu nos raios 3 e 4 da PCE, onde estão custodiados 850 presos. Segundo a Sejudh, o ato dos detentos foi em protesto às ações de revista feitas nas celas.

 

De acordo com o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT), durantes as revistas, foram encontrados e apreendidos 78 celulares, cinco facas artesanais, fones de ouvido, 1,6 kg de cocaína e carregadores de celular

 

Durante o motim, um preso, identificado como Jesuíno Cândido da Cruz Júnior, de 28 anos, morreu e outros quatro detentos ficaram feridos. A morte, segundo a polícia, é investigada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

 

Ele havia sido transferido da Cadeia Pública de Várzea Grande para a PCE em outubro de 2017 e cumpria pena por tráfico de entorpecentes e roubo, segundo a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh-MT).

 

Conforme a polícia, a causa preliminar da morte é apontada como perfuração de arma de fogo (PAF), que teria sido provocada por disparo no momento de contenção dos presos, feita por agentes lotados na unidade.

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