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Uma pesquisa recente feita pela Escola de Ciências da Comunicação e Distúrbios, da Universidade de McGill (Canadá), mostrou que aprender uma segunda língua pode ser benéfico para crianças com autismo.
No estudo, feito com crianças de 6 a 9 anos - sendo parte delas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) -, as autistas bilíngues apresentaram melhor desempenho na parte mais complexa do teste, que tinha como objetivo classificar e organizar objetos. A explicação para o resultado é simples: falar mais de uma língua favorece a flexibilidade cognitiva, o que já foi observado em pesquisas com crianças não autistas.
O neurologista infantojuvenil Marco Antonio Arruda, do Instituo Glia (SP), faz uma ressalva: "Mesmo com evidências positivas, é cedo para relacionar o bilinguismo com a melhora do autista, pois há diferentes graus de TEA. Os chamados de alto funcionamento, por exemplo, mostram muita habilidade para o aprendizado de novas línguas, enquanto os de baixo funcionamento, mal se expressam verbalmente", conclui.
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