Mato Grosso, 01 de Maio de 2024
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Biles faz EUA serem líderes, e Brasil cresce com ouro de Nory no Mundial de Ginástica

14.10.2019
06:22
FONTE: GloboEsporte

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  • Biles faz EUA serem líderes, e Brasil cresce com ouro de Nory no Mundial de Ginástica

    Foto: Reprodução/ Twitter

Maior campeã mundial e agora também maior medalhista da história. Simone Biles colecionou recordes no Mundial de ginástica artística. Foram cinco medalhas de ouro que levaram os Estados Unidos à liderança isolada do quadro de medalhas. Uma prévia de luxo para o que a americana de 22 anos está almejando na Olimpíada de 2020. Foi mais uma vez o diferencial para os Estados Unidos manterem a ponta do ranking.

 

E se a competição em Stuttgart foi a maior prévia para Tóquio, o Brasil tem motivo para celebrar. Não apenas se manteve no pódio como também quebrou um jejum de seis anos sem títulos graças ao ouro de Arthur Nory na barra fixa. Desde 2013, quando Arthur Zanetti se tornou campeão mundial na Antuérpia, o Brasil não subia no topo do pódio em uma grande competição. O ouro de Nory fez o Brasil saltar da décima para a quinta posição no quadro de medalhas do Mundial de ginástica em relação a 2018, quando Zanetti faturou nas argolas uma prata.

 

Subiu

-Turquia - A maior novidade no quadro de medalhas do Mundial foi a presença da Turquia. Pela primeira vez o país foi ao pódio e já estreou com um ouro e uma prata. Ibrahim Colak se tornou o novo número 1 das argolas. Ahmet Onder ficou na segunda posição das barras paralelas. A Turquia não conseguiu a classificação olímpica por equipes, mas garantiu seus três principais ginastas em Tóquio: além dos dois medalhistas, Ferhat Arican também se classificou.

 

-Grã-Bretanha - também deu um salto no ranking, passando de décimo para terceiro. Com tradição na modalidade, os britânicos só levaram uma prata no ano passado, com Max Whitlock no cavalo com alças. Em Stuttgart, o campeão olímpico voltou ao topo do pódio. Joe Fraser faturou o título das barras paralelas e as irmãs Becky e Ellie Downie conquistaram suas primeiras medalhas individuais, uma prata nas barras assimétricas e um bronze no salto respectivamente. Os britânicos classificaram tanto a equipe masculina como a feminina para Tóquio.

 

-Rússia - os russos mostraram força entre os homens, especialmente com Nikita Nagornyy, campeão do individual geral, do salto e por equipes. Entre as mulheres, além da prata por equipes (ano passado foi bronze), Angelina Melnikova conquistou dois bronzes, suas primeiras medalhas individuais. Assim, a Rússia tomou a segunda posição do quadro de medalhas, que pertencia à China. A Rússia já tinha classificado suas equipes para Tóquio no Mundial de 2018.

 

-Filipinas - o país asiático chegou pela primeira vez ao pódio no ano passado, quando Carlos Yulo foi bronze no solo. Em Stuttgart, o garoto de 19 anos foi ainda mais longe e faturou no solo o primeiro ouro das Filipinas em Mundiais. O salto do país foi de 13º para quinto no quadro de medalhas. Yulo se garantiu na Olimpíada.

 

Desceu

-China - pela primeira desde o Mundial de Birmingham 1993, os chineses acabaram sem nenhuma medalha de ouro. Líder do quadro de medalhas em 2017 e vice em 2018, a China caiu para a oitava posição, com três bronzes e duas pratas. Destaque para Tang Xijing, caloura de 16 anos que ficou com a prata no individual geral, atrás apenas de Simone Biles. A China já havia classificado suas equipes para Tóquio no Mundial de 2018.

 

-Japão - anfitriões da Olimpíada, os japoneses tiveram um resultado bem abaixo do que esperado. Sem os astros Kohei Uchimura, Kenzo Shirai e Mai Murakami, os japoneses só levaram dois bronzes (por equipes masculinas e com Kazuma Kaya nas barras paralelas). O Japão caiu da oitava para a 13ª posição do ranking um ano antes de sediar os Jogos. Ao menos conseguiu classificar a equipe feminina para os Jogos. A masculina já estava garantida desde o Mundial de 2018.

 

-Alemanha - donos da casa em Stuttgart, os alemães ficaram sem medalhas no Mundial. Nas suas maiores chances Elisabeth Seitz caiu nas assimétricas e Lukas Dauser nas paralelas. As duas equipes do país conseguiram se classificar para a Olimpíada, mas sofreram. O time masculino pegou a última vaga.

 

-Grécia e Coreia do Norte - os dois países tinham um atual campeão olímpico defendendo o título mundial e brigando por vaga em Tóquio 2020. Só que Eleftherios Petrounias nas argolas e Ri Se-gwang no salto ficaram não apenas fora do pódio como também sem a classificação para a Olimpíada. Os dois têm poucas chances de buscar a vaga para defender o ouro olímpico através do Circuito da Copa do Mundo por aparelhos, que se encerra em março de 2020.

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