Mato Grosso, 07 de Maio de 2024
Esportes

Bryan Ruiz se esquiva de polêmica entre Cuca e Peres e nega pressão por status de estrela no Santos

08.11.2018
08:48
FONTE: G1

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    Bryan Ruiz concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira — Foto: Gabriel dos Santos

Sem ter conhecimento, Bryan Ruiz virou pivô de polêmica entre o presidente José Carlos Peres e o técnico Cuca no Santos. O atrito entre os dois deu-se após o mandatário afirmar que o meia "jogava fora de posição". O treinador não gostou nada e lamentou a fala do presidente publicamente.

 

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira após o treino, Bryan Ruiz comentou a situação e afirmou que joga "até de goleiro" se o técnico Cuca quiser.

 

– Não soube disso (polêmica entre Cuca e Peres). Não posso opinar de coisas que não sei. Se aconteceu algo entre o presidente e o Cuca, é entre eles. Tem de ser resolvido entre os dois. Jogo na posição que o técnico acha que é melhor para o time. Se precisar jogar de goleiro e for o melhor para o time, eu jogo. Só quero jogar. Quero ajudar o time – afirmou Bryan Ruiz.

 

O costarriquenho, contratado no início de julho, demorou, mas tem começado a engrenar no Santos. Ele saiu do banco de reservas e entrou bem contra Internacional, Fluminense e Palmeiras. Bryan descartou ter sentido a pressão de ser o "camisa 10" que a torcida tanto esperava no primeiro semestre.

 

– Não senti a pressão, senti a pressão de um jogo novo, que entra na parte defensiva. Mas senti vontade de jogar, colaborar com os colegas. O time está em uma situação em que mudou o treinador e outras coisas. Quando cheguei, estavámos em 17º e isso não é normal para o Santos. Cuca chegou e ele passou a utilizar quem pouco era utilizado – falou o gringo.

 

Bryan Ruiz, inclusive, pode ser titular do Santos contra a Chapecoense, na próxima segunda-feira, às 20h (de Brasília), no Pacaembu, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, já que Diego Pituca está suspenso.

 

– Existe a possibilidade de eu começar jogando, mas é o professor que vai tomar a decisão final. Uma autocrítica? Cheguei no Santos em um momento que o campeonato estava avançado. Meus amigos estavam melhores do que eu. E eu tive que recuprar um pouco do ritmo e do físico. Entrei poucos minutos, não me ajudam muito a aprimorar – afirmou.

 

– Pituca é um dos jogadores que têm mais constância no time. Vai ser muito difícil fazer o que o Pituca faz. Se o Cuca precisar que eu jogue ali, eu posso jogar. Claro que meu forte não é a marcação, mas se o professor precisar que eu jogue por ali, eu posso jogar sim – emendou.

 

O elenco santista se reapresenta na tarde desta quinta-feira, no CT Rei Pelé, e dá sequência à preparação para o jogo no Pacaembu. O Santos segue confiante em garantir uma vaga na Libertadores do ano que vem. Sétimo colocado, o Peixe tem a mesma quantidade de pontos (46) que o Atlético-MG, o último clube do G-6.

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