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Para o alvinegro supersticioso e fã de coincidências positivas, aqui vai uma animadora: estreante desta quinta-feira, contra o Nova Iguaçu, o técnico Alberto Valentim já foi campeão com sobras ao lado de Flávio Tênius, principal preparador de goleiros do Botafogo.
Pela Seleção, ganhou com 100% de aproveitamento o tradicional Torneio de Toulon em 1995, quando tinha apenas 20 anos e era lateral-direito do Atlético-PR. Responsável por preparar os goleiros contra os atacantes adversários, Tênius lembra de curiosidade interessante. Não foram vazados.
- Não tomamos nenhum gol (marcaram 12 nos cinco jogos disputados - e todos vencidos pelo Brasil). Foi uma campanha bem interessante. Hoje a gente quase não ouve falar do Torneio de Toulon (sub-23), mas os países iam com times bem fortes. Foi legal. Grupo tinha Juninho Pernambucano, Leonardo, Caíco, Bruno Carvalho, Fábio Noronha era o goleiro. O grupo deu uma química legal, e conseguimos um título que para o Brasil é sempre importante.
No convívio com o à época jovem Alberto, observou que o ex-jogador não se limitava aos trabalhos que eram pedidos pela comissão técnica. Procurava escutar atentamente o que os comandantes passavam, segundo Flávio Tênius.
- Foi um cara sempre atento às coisas que aconteciam. Não somente chegava e jogava, realmente sempre foi muito atento ao que os treinadores queriam. Isso é o que ele está demonstrando ao continuar nessa vida e agora seguir como treinador e comandando - completou Tênius, que trabalhou com Alberto no Flamengo, em 1998.
- Em 98, ele chegou, e eu estava no Flamengo. Depois o encontrei algumas vezes no Palmeiras, jogamos contra, mas trabalhar juntos em comissão técnica é a primeira vez.
Alberto comanda o Botafogo pela primeira vez às 19h30 desta quinta-feira, contra o Nova Iguaçu, em Mesquita.
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