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A Casa Branca advertiu neste sábado (20), com o governo em paralisação parcial por falta de financiamento, que "não negociará" com os democratas a situação migratória para manter a máquina pública em funcionamento e chamou a oposição de "perdedores".
"Não negociaremos a situação dos imigrantes ilegais, enquanto os democratas mantêm nossos cidadãos legais reféns das suas irresponsáveis exigências", disse a Casa Branca, através de um comunicado.
O governo de Donald Trump iniciou a meia-noite um "apagão" parcial das suas atividades pela falta de fundos para financiá-las depois que republicanos e democratas não entraram em um acordo no Congresso sobre o orçamento.
Com 50 votos a favor e 49 contra, o projeto-tampão que garantiria o funcionamento do governo por 1 mês com um orçamento provisório, fracassou entre os senadores. Para chegar a um acordo, eram necessários 60 dos 100 votos no Senado.
A Câmara de Representantes aprovou na quinta-feira (18) à noite uma extensão de quatro semanas do orçamento, até 16 de fevereiro, por 230 votos contra 197.
Mas as perspectivas já eram sombrias no Senado, porque a minoria do Partido Democrata, ansiosa para aproveitar os acordos orçamentários para resolver a questão migratória, tinha a intenção de bloquear qualquer votação.
'Shutdown'
Este é o primeiro "shutdown" (apagão do governo) desde outubro de 2013, quando 800 mil funcionários enfrentaram uma paralisação técnica durante mais de duas semanas.
Com as contas congeladas, funcionários de agências e escritórios federais considerados não essenciais vão receber a ordem de ficar em casa até que um orçamento seja aprovado.
Escritórios centrais, como a Casa Branca, o Congresso, o Departamento de Estado e o Pentágono permanecerão operacionais, mas com equipes reduzidas.
Os militares deverão se apresentar para trabalhar, mas a tropa - inclusive as que estão em áreas de combate - possivelmente não receberão por esses dias.
Em dezembro, o Congresso já se encontrou na mesma situação, e nos últimos instantes os dois partidos fecharam um acordo para estender o orçamento até 20 de janeiro.
Mas, para um novo acordo, temporário ou permanente, os democratas insistem que a normativa inclua uma solução para os milhares de imigrantes que chegaram ao país como crianças e regularizaram sua situação pelo programa Daca, suspenso por Trump em setembro passado.
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